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Trem do Corcovado
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A descrição do trajeto adotado pela Estrada de Ferro do Corcovado é hoje, exatamente a mesma da época de sua implantação.
Não sofreu qualquer alteração nas duas reconstruções por que passou.
Sobre a primeira reconstrução, durante a eletrificação, em 1909-1910, diz o relatório do Ministério da Viação e Obras Públicas (MVOP) referente a 1910:
O leito da estrada não sofreu modificação alguma. A superestrutura foi, porém, renovada em quase sua totalidade. Foram substituídos todos os trilhos, grampos e chapas de junção e quase todos os dormentes.
Foi melhorado o nivelamento em alguns pontos em que foi possível diminuir a rampa, aumentando a respectiva extensão [MVOP ref. 1910, p. 184].
Sobre a segunda reconstrução, em 1977-1979, entre a entrega pela Light à União (1970) e o novo arrendamento à iniciativa privada (1984), afirma Semenovitch que:
“(…) o percurso da ferrovia foi tão bem planejado, que se pode dizer que é praticamente perfeito. Na época da reconstrução total da EFC, empreendida em 1977-1979, nem se cogitou de mehorar o roteiro. Com toda a técnica moderna, não se encontraria, provavelmente, melhor traçado para a ferrovia do que o trajeto determinado há mais de um século” [Semenovitch p. 19-20].
É ele quem fornece a descrição mais completa do trajeto em relação ao relevo da montanha infelizmente, sem indicar a fonte, que pode ser, portanto, de qualquer época desde 1885:
“Partindo da estação do Cosme Velho, a 38 m acima do nível do mar, sobe pelo lado direito do vale do Silvestre e à esquerda da caixa d’água do Morro do Inglês; transpõe o mesmo vale sobre um viaduto de superestrutura metálica, com três vãos de 25 m cada um, e dois pilares de ferro de 10 m de altura, sobre socos de alvenaria; cruza o caminho da Carioca, na cota de 218 m (no Silvestre) e, vencendo por um grande corte o espigão que separa os vales do Silvestre e do rio Carioca, desenvolve-se pela encosta da margem direita deste rio; atravessa dois outros vales secundários em pontes de 25 m de vão cada uma, denominadas ‘Ponte das Velhas’ e ‘Ponte das Caboclas’, atingindo a estação das Paineiras, na cota de 464 m; segue pelo dorso da montanha, passando à direita do local denominado ‘Chapéu do Sol’ e, finalmente, atinge o ponto terminal à esquerda do cume do Corcovado, onde se situa a estação do Alto (670 m de altura)”.
“Dali até o ponto culminante, que fica a 710 m acima do nível do mar, subia-se a pé, por um caminho aladeirado, onde posteriormente foram construídos, em alguns locais, degraus rudimentares” [Semenovitch p. 20].
A planta e o perfil oficiais do percurso da ferrovia aqui desdobrados em três partes, para melhor visualização fazem parte do acervo da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, cuja classificação aproximativa indica a década de 1890 [Memória da Eletricidade p. 21].
Vale observar que a rampa máxima indicada era de 30%, no quarto trecho a partir do alto.
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