Estrada de Ferro Tocantins
Mapa de 1927
Flavio R. Cavalcanti
Constatada a inviabilidade da navegação a vapor também em outros pontos encachoeirados do Tocantins e do Araguaia durante o ano inteiro, a primeira alternativa decretada foi a construção de várias ferrovias ou estradas de rodagem para contornar cada um dos obstáculos.
Era uma péssima solução, transformando a futura rota entre Belém e o planalto central numa sucessão de baldeações entre barcos, trens, caminhões, com inúmeras operações portuárias de carga e descarga.
Não demorou muito, e foi decretada outra alternativa: estender o projeto da ferrovia original até Cametá, 201 km abaixo de Alcobaça (Tucuruí), no Tocantins; e até a cachoeira de Santa Maria, no Araguaia acima da qual se abria um trecho de 1,4 mil km de navegação desimpedida, até as proximidades do planalto central.
O mapa de J. Monteiro e F. d'Oliveira (1927) mostra a dimensão dessa projetada ampliação da Estrada de Ferro Tocantins.
Novo Atlas de Geografia
por J. Monteiro e F. d'Oliveira
Inteiramente revisto e posto em dia por
J. Monteiro, Olavo Freire e L. Schwalbach
Curso superior
Livrarias Aillaud & Bertrand, Paris - Lisboa
Livraria Francisco Alves
Paulo de Azevedo & Cia.
Rio de Janeiro - São Paulo - Belo Horizonte
(1927)
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