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Associação Mineira de Ferreomodelismo AMF
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Uma maquete com mais de 130 metros de linhas e uma coleção com mais de 200 edições da revista Model Railroader podem ser descritas, sem perigo algum, como o sonho de centenas de modelistas ferroviários, em qualquer região do Brasil.
No entanto, confirmando o refrão de que Minas trabalha em silêncio, isto é apenas uma descrição muito incompleta do que vem sendo realizado pela Associação Mineira de Ferreomodelismo (AMF).
Fundada há 21 anos, em 1964, a AMF obteve da Rede Ferroviária Federal a cessão do 2º andar da Estação de Belo Horizonte, em regime de comodato, em 1982. Na verdade trata-se de uma conjugação de interesses, onde os modelistas obtiveram o reconhecimento do valor cultural e promocional do hobby, num país cada vez mais voltado para o transporte rodoviário.
Nestes três anos, um grupo de modelistas mais ativos vieram construindo a maquete da AMF, que ocupa hoje aproximadamente a metade de uma sala de cerca de 50 metros quadrados.
Ao contrário da maquete da SBF, a maquete de Belo Horizonte tem todas as suas linhas interlidadas por AMVs ("desvios"), embora seja possível manter três circuitos completamente isolados entre si. Com isto, a operação da ferrovia adquire um sabor de realidade, inexistente quando cada linha é completamente isolada das demais.
No estágio atual, a maquete da AMF apresenta o formato geral de um "U" bastante "recortado", com as linhas já lastreadas e a paisagem e a decoração sendo realizadas progressivamente. O antigo painel de controle, considerado excessivamente grande, está sendo substituído por um mais compacto e o chaveamento das linhas está sendo aperfeiçoado.
Em todos os pontos da ferrovia, houve o cuidado de manter os raios de curvatura sempre acima de 508 mm (20").
Mas a AMF não ficou apenas na construção da maquete ferroviária. Uma iniciativa da maior importância para o apoio técnico aos sócios, mesmo aos que estão no hobby há muitos anos e detêm considerável experiência na construção e acabamento de maquetes, modelos, prédios, pontes etc., é a Biblioteca.
Ali a AMF mantém uma coleção encadernada da Model Railroader abrangendo desde o ano de 1964 e outra coleção, também encadernada, da Railroad Modeler dos anos de 1965 a 1971. Além disso, o sócio da AMF encontra um grande número de publicações sobre praticamente todas as áreas de atividade do modelismo ferroviário.
A AMF reúne-se duas vezes por semana, no prédio da RFFSA, 2º andar, à Pça. Rui Barbosa, Belo Horizonte. Durante a semana, nas quartas-feiras, as reuniões começam às 20 horas e, nos sábados, a partir das 14 horas.
Os modelistas de todo o Brasil, passando por Belo Horizonte, estão naturalmente convidados a visitar a AMF para travar conhecimento com os sócios, trocar idéias, conhecer a maquete e, acima de tudo, ver o que pode ser feito quando um grupo de pessoas decide levar um clube a sério.
O que espanta, diante de tudo isso, é que a mensalidade praticamente não existe: apenas Cr$ 5 mil, o que demonstra a força de perseverança necessária para levar para frente o desenvolvimento do clube.
Atualmente, trava-se uma discussão entre os partidários de uma abertura maior e os que preferem manter a AMF relativamente fechada. A decisão, é claro, cabe à AMF.
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