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Maquete de ferreomodelismo
Diorama em fotos passo a passo
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Quadro e base das linhas
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Usar 2 parafusos em cada fixação, para evitar movimento
giratório das ripas do quadro
Em casos simples, como este, assente as linhas provisoriamente e — com
um spray de tinta à base d'água — marque o traçado
na madeira
(Limpe os trilhos logo em seguida)
Recorte a base de madeira acompanhando o traçado das vias
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Marcar a posição dos AMVs, para efetuar os
rasgos
na madeira
Definir a localização das colunas e das travessas
superiores, de modo a não interferir com o acionamento dos AMVs
por baixo da base das vias
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Rasgos na base para acionar os AMVs por baixo
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Dois furos permitem a passagem da lâmina da serra elétrica
para abrir o rasgo para acionamento do AMV por baixo da base de compensado
Ajustes podem ser feitos depois, com lâmina de serra manual, formão,
faca Olfa, lixa etc.
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Colunas
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Utilize grampos e/ou sargentos para firmar as colunas, enquanto
checa a localização exata, o prumo, e faz a furação
para os parafusos
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Montagem das travessas superiores e da base das vias
As travessas superiores devem ser fixadas passando alguns milímetros
acima do topo das colunas, que nem sempre é perfeitamente plano. Fixar
a base sobre as travessas, com parafusos
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Retirar o conjunto base + travessas superiores para assentar o leito
de cortiça, as linhas, e instalar as bobinas dos AMVs por baixo
da base
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Instalação do acionamento dos AMVs
Instalar as bobinas dos AMVs por baixo da base de compensado — em seguida, fixar
novamente a base sobre a estrutura do diorama, para testar o funcionamento
Estrutura
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Use travessas a meia-altura (intermediárias), se necessário,
para suportar um ponto da paisagem.
Neste caso, hoje acredito que não era necessário
Instale uma segunda fileira de colunas, na parte de trás das travessas
superiores, para sustentação do morro de fundo
Essas colunas não precisam ser tão fortes, pois o morro
terá sua própria rigidez, após a secagem
Ligue essas colunas pelo alto, formando uma linha mais ou menos horizontal
para "fechar a paisagem"
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Morro de fundo em papel
Embole e desembole várias vezes uma folha de papel kraft, até
ficar amassada e flexível. Prenda-a na base das linhas, e também
no "fecho" do horizonte, logo acima e atrás. Deixe folga, conforme
o movimento maior ou menor, que queira dar ao relevo. Em seguida, vá
pincelando cola branca dissolvida em 50% de água, aplique uma camada
de papel higiênico grosseiro (pedaços de 15 ou 20 cm), e torne
a pincelar por cima para fixar. Trabalhe com pequenas áreas, de cada
vez. Espere secar um pouco, antes de aplicar a segunda camada. Cada nova camada
torna a molhar e amolecer o conjunto. Antes de secar a última camada,
ainda é possível moldar o relevo, levantando num ponto, dobrando
em outro etc. Duas ou três camadas de papel higiênico dão
bastante rigidez, após a secagem total
A casca de papel pode ser fixada sobre a base, bem junto ao leito de cortiça
da via. Em seguida, deixe uma queda, para imitar o terreno natural, abaixo do
aterro da via
O resultado é um relevo bastante enrugado, imitando certas situações
da natureza. Se aplicar o papel higiênico na horizontal, resultará
em sulcos verticais. Aplicando-no na vertical, os sulcos tendem a ser horizontais,
como os caminhos do gado na encosta dos morros. Aplicando massa de parede (massa
PVA), você pode reduzir a rugosidade inicial. Ao aplicar grama, o relevo
também se suaviza um pouco mais
Conclusão: – Não gostei do resultado, que aliás
já conhecia de outra maquete anterior (a EF
Pireneus–Paranã). E queria experimentar o relevo em casca-de-ovo
(gesso), que não conhecia bem.
Para desmanchar, bastou cortar o papel machê rente à
base das vias, e depois retirar os restos. Como a armação de trás
era relativamente frágil, simplesmente arranquei.
Teia de papelão
Uma teia de tiras de papelão é tudo que se precisa para sustentar
o relevo em gesso. O nome "casca-de-ovo" reflete bem a leveza do gesso,
mas engana. É muito mais rígido do que parece. Mesmo assim, hoje
acredito que exagerei na teia — não precisava tanto.
Após cortar as tiras de papelão, dobre-as para a frente e para
trás, várias vezes, em toda sua extensão, para torná-las
flexíveis. Um grampeador ajuda a manter as pontas grudadas na madeira,
enquanto a cola seca. Para firmar uma tira na outra, basta um prendedor de roupa,
até a cola secar
A teia de papelão praticamente define o relevo. Por ser fácil
de cortar (assim como o gesso), é muito fácil retirar o relevo
— ou parte dele — com uma lâmina de serra manual
Papelão no local que será o fundo do riacho, para garantir
um pequeno declive à correnteza, através de uma sucessão
de patamares imitando lajes de pedra
Fralda e gaze gessada
Outro exagero — uma fralda estendida sobre a teia de papelão super-densa.
Um jornal amassado teria dado o mesmo resultado, de evitar pingos de gesso através
da teia
A fralda foi fixada com cola branca. Após a secagem, cortar as sobras
com tesoura
Plásticos de super-mercado sobre os trilhos, para evitar sujeira. É
possível que também tenha usado plástico embaixo da teia,
pelo sim, pelo não
Gaze gessada, comprada em rolos na farmácia, agilizou enormemente
a aplicação — mergulhe em água por 2 segundos, estenda
sobre a teia e alise para dar mais rigidez
A idéia foi passada pelo Sávio Bloomfield, que fez sua
primeira maquete quando estava com o braço engessado — e ainda
tinha sobra de gaze em casa
Infelizmente o resultado é liso demais
Para um diorama como este, não foi tão caro. Mas você
pode comprar gesso por quilo, dissolver numa bacia, e mergulhar jornal
ou papel toalha, que dá ótimo resultado
Jornal e gesso
Na maquete do Gilberto Coutinho, sob orientação do Marcos
Eduardo Brandão, apenas preparamos o gesso numa bacia e formos
mergulhando tiras largas de jornal velho
A teia de papelão também era bem mais aberta
(Pedaços de trilhos foram soldados sobre os trilhos, para podermos
retirar a base de madeira. Também orientação do Marcos
Eduardo)
Pingos de gesso
Para evitar o relevo excessivamente liso, apliquei pingos de gesso — principalmente
nos paredões a pique
O efeito desejado não era exatamente esse. A dica — vista em alguma publicação
Kalmbach — exigia uma escova de fios de aço, e deveria ser aplicada antes
que o gesso curasse demais. Então (e com algum treino) teria feito belos
paredões de rocha em camadas meio inclinadas, rachadas pelas intempéries.
Como ainda previa cometer novos erros, achei melhor prosseguir, antes de desmanchar
e começar de novo
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Para tentar salvar essa primeira tentativa, utilizei uma faca Olfa (estilete),
um ferrinho de dentista, e uma escova de dentes
Infelizmente não fixei (cola branca + 50% água?) aquela
raspa que ia caindo. Pela foto, até parece coisa da natureza
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Terra e lastro – situação atual
Lastro feito com material enviado por Eliezer Magliano — areia
pintada em diferentes tons de cinza. Ficou "moderno" demais, alto,
bem feito — enfim, não combina com a época e a região que
imaginei
De início, apliquei apenas "amarelo terra" — uma das 3 cores
sugeridas pela Frateschi, em tinta PVA para parede, à base d'água.
Parece não haver muito espaço para o marrom (solo escuro), nem
para o vermelho (terra roxa). Provavelmente, branco, cinza, e até cor
de cimento, usando o mesmo pincel para que os tons se misturem ao amarelo de
forma natural, entremeados
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