Vista da extensão maior da EFPA (em "L"), já com
a
base do pátio superior (à direita). Observe, em frente,
o rebaixamento para a passagem de um rio
Maquete de ferreomodelismo
Planejamento e construção da
EF Paranaíba-Aragarças
Flávio R. Cavalcanti Mar. 2005
A EFPA foi minha escola particular de estrutura aberta para maquetes
e carpintaria em geral, sob a orientação do Gilberto Coutinho
(que alegava uma hérnia para deixar o trabalho por minha conta...)
e sua incrível biblioteca de publicações Kalmbach
— difíceis de obter na primeira metade dos anos 80.
Se o projeto seguiu, em linhas gerais, o da EF
Pireneus-Paranã — até no nome e na ambientação
—, a estrutura de madeira foi outra coisa, inteiramente diferente, feita
com ferramental adequado e normas técnicas de primeiro mundo.
Podia-se, literalmente, subir e pular em cima da maquete — e, para cúmulo
da solidez, os pés foram chumbados ao piso.
O projeto foi inteiramente adaptado para locomotivas HO a vapor de várias
marcas estrangeiras — a preferência nº 1 do Gilberto —, com
raio mínimo de 600 mm nas curvas e AMVs nº 6 (#6),
também de várias marcas importadas.
Outra vista da extensão maior da EFPA (em "L"). Observe o rebaixamento central para o rio — ladeado pela parada de
cruzamento à direita, nível 1; e à esquerda as linhas
e desvios dos níveis 2 e 3,
além do pátio superior
no nível 4
Infelizmente, as janelas acanhadas, a iluminação, o madeirite
vermelho e o equipamento fotográfico da época não
proporcionaram imagens razoáveis.
A EFPA seguiu os passos da EFPP — uma mudança de trabalho em 1985
me deixou sem tempo para prosseguir na confecção de qualquer
das duas. E quando a Redação do Centro-Oeste
exigiu o espaço da EFPP (substituída por outra mais modesta,
que nunca foi adiante), o Gilberto chegou à mesma conclusão
(idem, idem). Nos dois casos, a desmontagem foi rapidíssima.
As ilustrações foram feitas para a série (incompleta)
publicada do CO-6 ao CO-15, entre 1985 e início de 1986.
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