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A estação “Lafaiete” foi aberta ao público pela EFDPII em 1883 na então cidade “Queluz”, Minas Gerais — que só mais tarde passou a se chamar Conselheiro Lafaiete.
«A 15 de Novembro de 1883 foi recebido o novo trecho de linha férrea de Carandaí a Queluz de Minas, compreendendo as estações de Cristiano Otoni, Buarque de Macedo e Lafaiete. Com a extensão desse trecho de 42,890 km ficou a extensão total da Estrada em tráfego elevada a 724,908 km» [p. 226].
A quebra de bitola — após longa polêmica levantada por engenheiros favoráveis à “bitola econômica” de 1,000 metro — foi adotada pela EFDPII neste ponto de sua linha tronco, como forma de continuar avançando para o “sertão” a um custo (provisoriamente) reduzido, até que o desenvolvimento das regiões atravessadas oferecesse movimento de cargas e passageiros que viesse a justificar economicamente a bitola de 1,600 metro.
Esse fato é resumido na legenda da foto:
«Estação de Lafaiete, ponto em que a bitola de 1,60 m foi quebrada para a de 1,00 metro» [p. 226].
Ao ser publicada a Memória histórica da EFCB em 1908, “Lafaiete” ainda era a estação ferroviária de “Queluz” de Minas — e ponto de “quebra de bitola”.
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