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D&MN RR — The Delrio and Midland Northern Railroad (II)
Como foi bom projetar a maldita ferrovia

VFCO
Warren Delano
Centro-Oeste n° 88 — 1°-Mar-1994

A ferrovia D&MN veio à luz de uma forma algo intrigante. Quando eu devia estar fazendo em casa alguma coisa que "vale a pena", mais freqüentemente do que nunca alguma pessoa da família costumava dizer: — "Trabalhando na maldita(*) ferrovia de novo, hem!"

Aos poucos fiquei cogitando que uma sigla encontrada com tanta freqüência devia ter, em algum lugar, uma ferrovia por trás dela.

Pesquisando intensivamente no Atlas viário dos EUA, publicado por Rand-MacNally em 1954, achei alguns fatos geográficos interessantes, e assim a sigla Delrio and Midland Northern estava justificada.

Para aqueles amigos que não gostam de frases com segundas intenções em ferreomodelismo, preciso explicar que a sigla é pronunciada "dumb" (tolo), e não como suas pequenas mentes esquisitas estavam pensando.

A essa altura, somente o laço de retorno — batizado "Kansas Test Track entre Aikman e Chelsea" — , sem AMVs, está aberto ao tráfego.

Mas os planos estão sendo finalizados (nos 2 sentidos) e as turmas de agrimensura estão trabalhando duro, tanto que brevemente (dentro dos próximos 5 anos) existirá uma via principal fixada nas paredes, dando a volta nelas 3 vezes, e com um pátio de classificação na estação principal, além de 5 outras estações com desvios de cruzamento — admitindo que o novo financiamento de bondes vira grana, e que os operários parem de fazer hora.

(*) — "Damned", creio eu (FRC).

História suscinta

(Cancelada)

Nota da Redação: — O idiota que rabiscou essas asneiras, cujo manuscrito foi encontrado flutuando numa garrafa de Old Eight no rio dos Perdidos, é obviamente um escritor frustrado de ficção-científica, baseando sua "história" no princípio de mundos paralelos.

Afortunadamente, para o bem-estar geral, mais nenhuma obra dele foi achada até agora. Sua "História suscinta da D&MN RR" é muito menos suscinta do que deveria ser.

A — Propósito

Desenvolver uma mini-ferrovia para preencher, com atividade realizadora e contentamento, os anos de aposentadoria — se houver.

B — Objetivo

1 — No espaço que estiver (ou que poderá vir a estar) disponível, demonstrar realisticamente a operação de uma ferrovia moderna.

2 — Dentro dos limites do item acima, prover livre uso da imaginação. Conseqüentemente, desenvolver um protótipo de criação-livre.

Capacidade imaginativa, acoplada ao conceito de ficção-científica de uma linha alternativa do tempo, torna desnecessário escolher local e época na vida real, permitindo modelar "o que poderia ter sido", ou "o que poderia ser", ao invés de "o que é", ou "o que era".

3 — Dentro dos limites 1 e 2, acima, aplicar o lema "Mose": — "Mantenha-O Simples, Estúpido!"

C — Princípios

1 — Para uma atmosfera "como-na-vida-real", ninguém deve ser capaz de ver a mini-ferrovia inteira de uma só vez. Então, desenvolva-a ao longo das paredes, com acesso à área central por levantamento da via (ponte elevadiça); ou pelo processo de agachar-se — o que for mais apropriado.

Esse tipo de projeto também deixa a área central com espaço livre para atividades de oficina, com ferramentas e dispositivos úteis guardados em prateleiras com rodinhas embaixo da mini-ferrovia. Prateleiras para livros e materiais podem ser providenciadas acima da maquete.

2 — Para demonstrar a operação ferroviária "como-na-vida-real", inclua um pátio de classificação para desmanchar e formar trens com origem e/ou destino fora do trecho representado na mini-ferrovia; bem como trens paradores. Então providencie instalações compatíveis com esse tipo de pátio, bem como estações intermediárias e desvios industriais.

3 — Para possibilitar a participação de operadores de qualquer idade, inclusive aqueles com modesto conhecimento tecnológico e/ou com filáucia altamente desenvolvida, proveja um sistema que requeira pouco conhecimento técnico e encoraje a participação.

Portanto, use um sistema de "command control" com vários tipos de controladores, bem como ATC/ATS, e mais um sistema de sinalização que indique os movimentos permitidos.

4 — Estabeleça uma escala de encargos com vários níveis de habilidade. Inclua também o conceito de cargas entrando / vazios saindo, e proveja a possibilidade de andamento contínuo (trajeto "circular") ou, alternativamente, andamento laço-a-laço.

5 — Para manter o interesse e minimizar armadilhas potenciais, prepare um plano a longo prazo, bem como um programa de construção por estágios, para que a mini-ferrovia seja operável (e pareça quase acabada) em cada estágio de sua construção progressiva.

D — Faixa de domínio

1 — Muito poucas residências na região têm porões ou sótãos. Também, a temperatura varia de 6°C em Julho a 35°C em Janeiro. Portanto, quando o presente terreno subvencionado foi adquirido, foi decidido deixar o carro dormir fora (com os gatos) e converter a garagem numa oficina-com-sala-de-trens. A garagem fica na edícula, com um dormitório em cima. A atual faixa de domínio, portanto, é de 2,9 x 4,7 metros (Fig. 1).

2 — A Ministra de Assuntos Domésticos (MAD), que tem seis filhos dela mais um do Chefe de Operações (ChOp), tem expressado o desejo de expandir a edícula para provicenciar um segundo dormitório, para que a segunda e a terceira geração (11 atualmente), quando em visita, possam ser melhor acomodadas.

Ela graciosamente cede o andar inferior para a expansão da ferrovia(*), para que a futura faixa de domínio inclua um adicional de 3,5 x 6,2 metros (Fig. 2).

(*) — Este é o primeiro capítulo do planejamento da D&MN RR. O último foi divulgado no CO-81, sob o título "Operação da mini-ferrovia através de guias-tacha".

Os restantes serão publicados em breve, dentro do lema "Coaqdamdi": — "Conheça-o antes que Dª Alice mude de idéia"... (FRC).

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