Benício Guimarães

"Benício Domingues Guimarães é jornalista e profissional de relações públicas, atualmente desenvolvendo atividades no Departamento de Comunicação Social da CBTU. Militou em vários jornais do Rio de Janeiro e de São Paulo, entre os quais O Jornal, Agência Meridional, O Estado de S. Paulo, Tribuna de Santos, Revista Bancária e outros periódicos. Estudioso e pesquisador da história ferroviária, é autor da pesquisa e texto do catálogo 'Centro de Preservação Ferroviária do Rio de Janeiro'. Pretende publicar, proximamente, 'O Brasil e o Trem – Pioneirismo Ferroviário'."

(Mini-biografia extraída de "Os 50 anos da eletrificação dos trens de subúrbios do Rio de Janeiro - 1937-1987", CBTU, 1987)

Catálogos Preserfe

Os livros publcados pelo Preserve / Preserfe, — além de uma coleção de cartões postais com antigas fotos de locomotivas a vapor, — podiam ser encontrados nos museus de história ferroviária da antiga RFFSA:

• Rio Grande do Sul
• Rio de Janeiro
• Curitiba
• São João Del Rei
• Reconstrução da Rotunda de São João Del Rei
• A História das Ferrovias através dos Selos
• 50 Anos da Eletrificação dos Trens de Subúrbios do Rio de Janeiro
• 50 Anos da Eletrificação dos Trens de Subúrbios do Rio de Janeiro – Depoimentos

Centro de Preservação da História Ferroviária do Rio de Janeiro
Museu do Trem - Engenho de Dentro

Flavio R. Cavalcanti

Benício Guimarães
Preserve / RFFSA, 1983
xx p.

Em formato 20,1 x 24,1 cm e fartamente ilustrado com raridades fotográficas (e até litográficas), o catálogo do Museu do Trem aborda desde a história do trem, das ferrovias e da própria máquina a vapor (1712), passando pelas ferrovias pioneiras do Brasil, o código Morse, a classificação das locomotivas a vapor, "os homens que construíram nossas ferrovias" e a RFFSA — para apresentar um histórico da EF Central do Brasil; da EF Leopoldina / Leopoldina Railway; e suas formadoras — a Imperial Companhia de Navegação a Vapor e Estrada de Ferro Petrópolis (EF Mauá); a Companhia Estrada de Ferro D. Pedro II (EFCB); a EF Rio D'Ouro; e tantas outras, que em muitos casos apenas foi possível citá-las e indicar suas datas principais.

A apresentação inclui o "Trem de Ferro" de Manuel Bandeira; e as palavras introdutórias do ministro dos Transportes, Cloraldino Soares Severo; do presidente da RFFSA, Carlos Aloysio Weber; e da secretária-executiva do Programa de Preservação do Patrimônio Histórico (Preserve), Maria Elisa Carrazzoni.

A primeira orelha relaciona mais algumas autoridades, desde o presidente da República, João Baptista de Oliveira Figueiredo, até os 6 membros da Comissão Coordenadora das Atividades do Preserve.

A última orelha relaciona as pessoas diretamente envolvidas com o catálogo e/ou Museu do Trem (CPHF-RJ): - arquitetos Cláudio Bacalhau e Sérgio Morais; bibliotecária Eliana Coutinho; profissional de Relações Públicas Luiz Carlos de Souza; estagiários Andréa Fonseca, João B. La Farina Jr. e José Tomáz Ribeiro; desenhista Benjamin R. dos Santos; museólogas Telma Lasmar e Sttella Ladeira; engenheiro Marcelo Lordeiro; programadores visuais Fernando de Almeida e Sérgio Morais; pesquisador e redator Benício Guimarães; fotógrafos Antonio Bassani, João B. M. Poppe e José Góes; e os serviços fotográficos, de composição (da própria RFFSA), fotolitos, impressão e acabamento.

Agradecimentos especiais assinalam a colaboração "das seguintes instituições e coleções particulares": - Biblioteca Nacional, Arquivo Nacional, Funarj, Museu Histórico da Cidade, Museu da Imagem e do Som, Fundação Pró-Memória, Fundação Raimundo de Castro Maia, Arquivos do Jornal do Comércio, do jornal O Globo, do Jornal do Brasil, do jornal Correio da Manhã, CPDOC da Fundação Getúlio Vargas e coleções particulares de Laura Gans Sampaio e Paulo Geyer.

Com toda essa estrutura e organização, consta que certo dia um membro da equipe deparou-se com uma sala entulhada de papéis antigos, documentos históricos, fotografias e outras raridades, empilhados de qualquer jeito, deteriorando-se em meio à poeira e goteiras. Alarmado com a situação, procurou saber que providências estavam previstas — e foi informado de que se tratava de "papelada velha" aguardando caminhão para jogar no lixo.

Pelo menos uma parte da "papelada velha" foi devidamente preservada no lixo particular daquela pessoa. Infelizmente, nem 10% do total.

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