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MR Custom: para uma história do Ferreomodelismo
no Brasil
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Ferreomodelos para quem curte sua montagem — é o que a MR Custom Service está lançando neste final de ano, com nada menos do que 3 carros da série de 13 metros, em madeira, EF Leopoldina.
As opções de tipos, pinturas, ferrovias, épocas, numeração — aliadas ao charme antigo da madeira, do teto arredondado, das janelas em arco, da varanda coberta com escadas de acesso e mil outros detalhes — fazem desses pequenos carros o lançamento esperado por 1 em cada 3 ferreomodelistas (CO-70/11).
Estes ferreomodelos serão vendidos desmontados, para o modelista pintar — juntamente com a folha de instruções para a montagem e caracterização; um jogo de decais LAF feito sob encomenda; e os truques, também desmontados:
Kit 100 — Carro de 1ª Classe com janelas nas testeiras
Kit 101 — Carro de 1ª Classe sem janelas nas testeiras. Também pode ser caracterizado como carro-sanitário, da mesma série
Kit 102 — Carro postal ou bagageiro-postal
Os truques (travessas e laterais) foram produzidos pela própria MR Custom Service, sem engates. Os rodeiros foram fabricados pela Frateschi, com rodas de 33'' de diâmetro (9,6 mm em HO) e perfil NMRA (RP-25), especialmente para este lançamento.
Os engates ficam por conta do modelista, e devem ser fixados ao chassi dos carros. Embora a Leopoldina usasse engate de pino e manilha, até a década de 50, o mais recomendável — e prático — é instalar nos ferreomodelos um par de engates Kadee n° 5, encontrado nas principais lojas do hobby, ou facilmente importado por via postal.
O corpo (laterais, teto, testeiras, chassi) foi moldado em resina de poliéster, enquanto os detalhes (varandas, sistema de freio, tirantes etc.) foram produzidos em metal.
MontagemO hobby chega ao nível da montagem do modelo, peça por peça — uma rápida contagem indica que são 36 partes separadas, que, aliás, convém conferir antes de mais nada. A lista constará da folha de instruções mas, como o mercado não quis esperar por ela, você pode ir-se guiando pela que o Centro-Oeste apresenta ao lado. Montar, pintar e aplicar os decais nos carros da Leopoldina não é tarefa para a maioria dos modelistas brasileiros, cuja tradição — ao contrário dos EUA — tem sido a de comprar modelos prontos para rodar. Sob esse aspecto, companheiros que também são (ou já foram) plastimodelistas saem na frente, com uma vantagem de 10 pontos. Mais do que apenas encaixar e colar, é necessário familiarizar-se com cada peça, verificar sua posição no conjunto, e estudar previamente o plano de ação. Em seguida, emparelhar peça com peça, verificar os tamanhos e encaixes, antes de proceder aos ajustes com lixa 240 ou 360. As rebarbas devem ser retiradas com lima ou estilete. Alguns furos deverão ser abertos com brocas de 0,5 e/ou 0,55 mm de diâmetro. As escadas deverão ter retirado o prolongamento posterior. |
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A montagem, propriamente dita, realiza-se por partes: (A) A caixa formada pelo estrado, laterais, cobertura e cabeceiras, (B) As plataformas ou varandas; e (C) Os truques.
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Essas 3 partes também devem ser pintadas em separado, antes da montagem final do conjunto.
As colas recomendadas pela MR Custom Service são: — Super Bonder (ACC), Araldite (Epóxi) e cola Aerobrás.
Nem é preciso falar na importância de estudar atentamente as instruções, antes de iniciar a montagem. Como a ansiedade do mercado praticamente forçou a venda antecipada, mesmo sem a folha de instruções, o Centro-Oeste deverá publicá-las na edição de Janeiro.
Se você comprou mais de um kit, aqui vai uma dica: — Não misture as peças dos kits, pois a contração da resina não é sempre igual. Isso obrigou a MR Custom Service a emparelhar peça com peça, de modo a selecionar peças casadas, para cada embalagem.
É possível que alguns modelistas montem e pintem vários desses carros para revendê-los prontos — e, com certeza haverá compradores para os modelos prontos.
Se você está na dúvida, proponho duas considerações: (1) Rejeite a pressa de "botar para rodar", e encare a montagem do modelo como... um hobby; (2) Já que a aquisição de um compressor e um aerógrafo é uma barreira, pesquise calmamente as outras alternativas de pintura, inclusive spray e tintas aplicáveis com pincel. Teste tudo isso em pedaços de plástico, em pedaços de brinquedos e, finalmente, em modelos.
Seja como for, não se afobe para fazer de qualquer modo. São modelos bonitos demais, para se fazer mal-feito.
Os kits ref. 100 e 101 retratam os carros de 1ª Classe P-17 / 18 / 20 / 24 / 25 / 26 / 43 / 48 / 57 / 60, construídos de 1916 a 1931. Na página 11 do jogo de plantas da Leopoldina fornecido pelo CO (ref. 30301), seis desses números foram apagados, restando apenas quatro unidades (P-20 / 43 / 48 / 57).
Na mesma série, os carros de 1ª Classe P-1 e 21; P-7 / 4 / 11 / 15 / 34 / 36 (com portas descentralizadas nas cabeceiras); P-41 / 62 / 68 (com varandas fechadas); e vários outros, nas páginas seguintes, mostram pequenas variações no aspecto e comprimento.
O carro Z-11, de abreugrafia (ex-farmácia), na página 39; e o Z-12, social / clínico / dentário, têm aspecto externo muito semelhante, embora sejam facilmente percebidos detalhes divergentes na testeira (Z-11), nos gradis da varanda etc. O carro Z-13 (dentário) apresenta varanda fechada.
Como se vê, existem combinações e pequenas adaptações que ultrapassam os protótipos selecionados para o lançamento.
Já o kit ref. 102 retrata o carro postal C-2 (varanda aberta), reconstruído pelas oficinas da Leopoldina em 1934, que não consta do jogo de plantas ref. 30301 — apenas o C-1, o C-10 e o C-100, com varandas fechadas.
Com a formação da RFFSA, vários desses carros foram distribuídos pelas demais regionais da nova empresa, especialmente a 13ª Divisão — Rio Grande do Sul. Foram repintados de azul, com uma faixa branca na área das janelas, e teto em cor prata.
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