Centro-Oeste - Trens, ferrovias e ferreomodelismo
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Os “antigos” trens turísticos a vapor da RFFSA - 21 Nov. 2016

  

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• Luzes de 0,5 mm (fibra ótica) - 2 Jun. 2016

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• Cabine de sinalização em palito de fósforo - 17 Dez. 2014

• O vagão Frima Frateschi de 1970 - 3 Jun. 2014

• Decais Trem Rio Doce | Decais Trem Vitória-Belo Horizonte - 28 Jan. 2014

• Alco FA1 e o lançamento Frateschi (1989) na RBF - 21 Out. 2013

  

Ferreoclipping

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• Museu Ferroviário de Natal - 25 Abr. 2016

• Passagens e calendário do trem turístico Ouro Preto - Mariana | Percurso - 20 Dez. 2015

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• Estação Pirajá completa a Linha 1 do Metrô de Salvador - 28 Nov. 2015

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Programação de Corpus Christi nos trens turísticos da ABPF Sul de Minas - 25 Mai. 2015

Passagens do trem para Vitória esgotam-se 15 dias antes do feriado - 22 Mar. 2015

  

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Para uma história do ferreomodelismo no Brasil (II) – Época Atma
"Você é europeu ou americano?"

Flávio R. Cavalcanti – Centro-Oeste n° 71 – 1°-Out-1992

Esta era uma definição fundamental, para o ferreomodelista brasileiro dos anos 60, se tivesse alguma veleidade quanto ao realismo da mini-ferrovia.

Sob esse título, a Sport Modelismo n° 21 publicou um artigo assinado por Jô — o falecido Joaquim Wokal, da Hobby Centro (SP/SP) —, mostrando algumas incompatibilidades visuais na maquete.

Não se trata de separar marcas, mas os protótipos retratados, muito diferentes entre os dois mundos.

Consumindo apenas material importado, muitos modelistas tratavam de fazer a mistura. Tinham, na Atma, um bom incentivo — a começar por seus carros e vagões, divididos em duas linhas, visualmente incompatíveis.

Durante muitos anos acostumei-me a diferenciar essas 2 linhas por seguirem, uma, o estilo norte-americano (protótipos); e a outra, o estilo europeu.

Na linha "européia", incluo os vagões curtos e o carro curto. Nas melhores fases da Atma — corpo e chassi em plástico —, estes modelos tinham topes (amortecedores) aos lados dos engates, e apenas 4 rodas (2 eixos fixos com "suspensão" simulada).

Em fases menos felizes, mantiveram outra característica de material (protótipo) europeu: — São mais altos do que estamos acostumados. Sendo curtos e de 4 rodas, essa altura assume um aspecto singular.

Na linha "americana", por oposição, incluo os carros e vagões longos da Atma, que sempre foram produzidos com 2 truques (8 rodas).

Em alguns momentos, porém, os carros longos também tiveram topes aos lados dos engates. Não é nenhum absurdo, pois carros e vagões longos, com truques, são usados na Europa.

No Brasil 1:1 — especialmente nas últimas décadas —, esse estilo "americano" predomina em absoluto. Apesar do "arrepio" com que a Frateschi cita a questão no IF-39/1, não há a menor dúvida de que ela segue o estilo "americano" — não tem para onde correr.

Por outro lado, sempre me pareceu que a Atma provavelmente teria copiado seus modelos — refiro-me ao corpo, ou "casca" — de modelos produzidos no exterior. E, por "cópia", eu não excluía (em princípio) a possibilidade da Atma ter adquirido ou licenciado moldes estrangeiros.

Não me parecia que os moldes dos modelos "americanos" tivessem que ter vindo dos EUA, ou que os moldes dos modelos "europeus" precisassem ter vindo da Europa. Afinal, empresas européias produzem a clássica F-7 americana, só para citar um exemplo.

Vários modelistas juram que o box longo da Atma — nitidamente "americano" — é uma cópia do box Rivarossi.

A pesquisa sobre a história do hobby no Brasil — e especialmente a contribuição do Celso Frateschi, que viveu o início da época Atma como modelista — deixou claro que as coisas não se passaram exatamente assim.

Celso Frateschi apresenta a página do catálogo M"rklin de 1952 onde aparecia o carro-leito 346/3J da Compagnie Internationale des Wagons-Lits et des Grands Express Européens. É o carro longo da Atma, no tamanho, nas nervuras do teto, nas "saias", passagens sanfonadas etc.

As laterais dos truques (ou "acabamento") eram idênticas, e também foram adotadas pela Atma em sua famosa loco CA, conforme o Celso. Mais tarde, a Atma mudou o "acabamento" do truque, e também "criou" o carro misto.

Informações como estas levaram-me a formar outra idéia de como as coisas teriam se passado — por sinal, mais coerente com outros indícios, que não se enquadravam muito bem na idéia formada de início:

Não houve sempre uma cópia fiel de moldes HO europeus ou norte-americanos. Se alguns modelos foram copiados, outros foram apenas "chupados", outros "re-criados", e até inventados.

A divisão entre "linha européia" e "linha americana" serve apenas para a comunicação, devendo frisar que não tem valor ao pé da letra. O carro longo, foi nitidamente "chupado" de um carro europeu.

Em suma, minha idéia inicial dos acontecimentos, organizados segundo um arranjo simétrico, não passou de uma idealização. Na prática, a teoria foi um pouco mais desorganizada, como a realidade costuma ser.

Essa visão mais "desorganizada" combina com a grande variedade de "fases" encontradas nos 20 ou 30 modelos Atma que consegui reunir. Ao contrário das "fases" Frateschi, que avançam com um melhoramento constante e firme, as da Atma parecem vagar sem rumo definido, ora melhorando, ora piorando.

Falta uma diretriz coerente, de reprodução fiel de protótipos, mesmo estrangeiros. Por exemplo, por quê uma linha de material "longo" e outra de material "curto"?

Os primeiros modelos eram quase totalmente em metal. Mais tarde, corpo plástico sobre chassi de lata. Por fim, tudo em plástico.

Ao longo do tempo, mudaram truques, rodeiros, rodas, eixos, engates, tinta, pintura, decais — e até as "versões de montagem", como quem experimenta novas combinações com as peças disponíveis.

Por fim, muitos dos modelos que podemos obter, hoje, foram alterados por modelistas e/ou por profissionais. Para quem não os conheceu na origem, não há como distinguir estes casos.

Para facilitar a comunicação, o CO continuará referindo 2 linhas principais, na descrição do material Atma, suas peças, história, mudanças etc.:

  • Carros e vagões curtos
  • Carros e vagões longos

Continuarei considerando carros e vagões longos como sendo de "linha americana"; e carros e vagões curtos como de "linha européia".

Um vagão curto, alto, com truques, e sem topes, continua me parecendo uma aberração; com topes e 4 rodas, me parece mais autêntico.

Existentes ou não, são materiais que não se misturam. Separados, ao menos são menos obviamente irreais.

Quanto às locomotivas, refiro conforme as fases de motorização:

  • Fase de corrente alternada (Fase CA), até cerca de 1961
  • Fase de corrente contínua (Fase CC), a partir de 1964.
Para uma história do ferreomodelismo no Brasil
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Bibliografia

• A Gretoeste: a história da rede ferroviária GWBR - 25 Abr. 2016

• Índice das revistas Centro-Oeste (1984-1995) - 13 Set. 2015

• Tudo é passageiro - 16 Jul. 2015

• The tramways of Brazil - 22 Mar. 2015

• História do transporte urbano no Brasil - 19 Mar. 2015

• Regulamento de Circulação de Trens da CPEF (1951) - 14 Jan. 2015

• Batalhão Mauá: uma história de grandes feitos - 1º Dez. 2014

• Caminhos de ferro do Rio Grande do Sul - 20 Nov. 2014

• A Era Diesel na EF Central do Brasil - 13 Mar. 2014

• Guia Geral das Estradas de Ferro - 1960 - 13 Fev. 2014

• Sistema ferroviário do Brasil - 1982 - 12 Fev. 2014

  

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