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Estrada de Ferro Sorocabana
Trem ‘Ouro Branco’
Legenda original da foto (acima): - Trem unidade “Ouro Branco”, da antiga EF Sorocabana, que fazia o percurso entre São Paulo e Peruíbe, no litoral, até o ano de 1960. A seguir, foi desativado e sucateado. Foto: Fepasa (CO-88).
“No ano de 1945, a EF Sorocabana planejou introduzir o mais rápido horário até hoje estabelecido em linhas brasileiras de bitola métrica. A composição "Ouro Branco", trem de baixo centro de gravidade e de construção especial, desenvolvia velocidades que se aproximavam das acelerações alcançadas pelos mais velozes trens de bitola larga que circulavam no país em princípios de 1969. O Quadro 13 justifica esta asserção”.
Quadro 13 - Desempenho comparativo do trem Ouro Branco |
Ferrovia |
Sorocabana |
Paulista e EFSJ |
Bitola |
Métrica |
Larga |
Trem |
R-1 (Ouro Branco) |
SC-1 (trem unidade elétrico) |
Percurso |
São Paulo – Sorocaba |
São Paulo – Campinas |
Distância |
105 km |
105 km |
Tempo |
101 minutos |
86 minutos |
Paradas |
2 |
4 |
Velocidade média |
62,3 km/h (b) |
73,2 km/h (a) |
Índice de velocidade |
84,1 (100b/a) |
100 (100a/a) |
Nota: os dados acima não permitem comparação perfeita, porque os horários são de junho de 1945 para a EFS e de setembro de 1965 para a CP e a EFSJ. Essas duas últimas estradas dispõem de linhas em muito boas condições técnicas, o que não sucedia com a EFS em 1945. Além disso, os raios mínimos são mais reduzidos na EFS. As informações relativas à EF Sorocabana foram prestadas ao autor, em dezembro de 1968, pelo dr. Romualdo Januário de Azevedo, diretor de Operações da EF Sorocabana. |
Araújo, Délio. A bitola métrica no sistema ferroviário brasileiro: Tentativa de caracterização econômico-qualitativa. Faculdade de Ciências Econômicas, Universidade Católica de Goiás (datilografado). Tese de Doutoramento. Maio de 1970, p. 149.
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“O nome do trem ‘Ouro Branco’, da Estrada de Ferro Sorocabana, refere-se a um específico trem unidade fabricado na Alemanha e que entrou em operação em 1939, com registros de sua circulação até os anos 1960”.
Buzelin, José E. Carros Budd no Brasil (vol. I): Os trens que marcaram época
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