Flavio R. Cavalcanti - 16 Set. 2015O Trem Intrametropolitano de Santos (TIM) da Fepasa foi inicialmente formado por locomotivas Alco RSD8 adaptadas, e carros japoneses do TUE Kawasaki-Toshiba também adaptados. De acordo com Kelso Médici, a locomotiva Alco RSD8 foi adaptada para operar à distância a abertura das portas dos carros; e também para ser comandada a partir da cabine existente no último carro. O trem não virava, nem a locomotiva manobrava para a volta. No trajeto de Santos a São Vicente, a locomotiva Alco RSD8 seguia na frente, tracionando o trem. Na volta, seguia atrás, empurrando a composição. Kelso destacava, ainda, a pintura diferenciada em relação ao padrão vermelho da Fepasa: Seguimos pela bitola métrica em direção a Santos, parando ainda em Samaritá para aguardar a passagem do subúrbio. Este trem é formado por antigos carros japoneses, reformados pela Fepasa, tracionados por uma Alco (creio que RSD8) com pintura própria, diferente das locomotivas vermelhas, seguindo o padrão de pintura dos carros. Estas locomotivas foram adaptadas, recebendo comando para abertura das portas dos carros, e também comando para serem controladas a partir do último carro da composição, onde há cabine e controles para o maquinista, embora não sendo motorizado. Ou seja, o trem não é virado. No sentido Santos-subúrbios, a locomotiva puxa o trem; no sentido inverso, ela empurra, controlada pelo maquinista a partir do carro traseiro [Descendo a serra no trem da Fepasa. Kelso Medici. Centro-Oeste DC-9-10 — 31 Jan. 1991].
InauguraçãoPress-release em linguagem empolada (tipo discurso de político), transcrito pela revista "Ferrovia", registra que o "Trem Intrametropolitano de Santos" (TIM) fez sua viagem inaugural em 12 Jul. 1990, partindo da estação de Samaritá, em São Vicente, "precisamente às 15:00 horas", com destino à estação de Santos, "vencendo os 16 km do trajeto em 35 minutos". Previa-se atender cerca de 400 mil usuários / mês nos municípios de Santos e São Vicente, passando pelas estações de Santos e São Vicente, Vila Margarida, Jardim Rio Branco e Samaritá, com trens "totalmente reformados, adequados ao transporte de massa, vias mais limpas e urbanizadas, e maior oferta de horários e lugares", Segundo o press-release, a Fepasa "substituiu os seus trens de subúrbio por outras unidades que foram totalmente reformadas em oficinas próprias, recebendo posteriormente o nome de Trem Intrametropolitano (TIM)". Nessa reforma foram investidos NCz$ 6 milhões: "os carros receberam bancos mais confortáveis, pintura totalmente nova e portas mais adequadas". Foi duplicado o número de trens e horários no percurso. Foram investidos cerca de NCz$ 13,5 milhões nas estações, que "receberam bancos, lixeiras, placas de comunicação e faixas de segurança. As plataformas foram adaptadas, ficando mais próximas do trem", para maior segurança [TIM: novo trem da Fepasa para a baixada santista. Ferrovia (AEEFSJ) nº 133, Set./Out. 1990]. «» ª |
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