Antônio Marcello da Silva – Centro-Oeste n° 80 – 1°-Jul-1993Como venho fazendo há anos, fichei tudo o que me interessa na coleção do Centro-Oeste. Por exemplo, o artigo Como localizar lojas úteis em sua cidade, CO-78, na ficha de Dicas e Assuntos Diversos – Silicone e Acrílico Dentários, Parafusos de óculos etc. Nesse artigo, que muito me agradou – como, aliás, ocorreu com todos os saídos de sua pena – , observo que o amigo, dirigindo-se muito mais aos modelistas do que aos maquetistas, deixou de mencionar as:
O pó de serra, todos sabem, é matéria prima de suma importância para os maquetistas, que o utilizam nas áreas verdes, inclusive árvores. Para tanto, o melhor é o de madeiras claras (pinho, pinus, pau marfim, canela branca, acácia, jequitibá), geralmente tingido com corantes para tecidos (Tingecor ou Vivacor da Guarany, p. ex.), muito embora alguns – como eu – prefiram as anilinas solúveis em álcool, de mais fácil aplicação e secagem. Em qualquer caso, porém, o tingimento deve preceder a peneira, pois o pó fino tem tendência para formar grumos quando imerso em qualquer espécie de líquido. Já a serragem de madeiras avermelhadas, acastanhadas ou quase pretas (cedro, peroba, mogno, imbuia, cabreúva, jacarandá) pode ser utilizada ao natura, depois de peneirada, para representar várias tonalidades de terra existentes na zona rural. O laminado de madeira – em especial o de pau marfim, pinho, pinus – , de veios paralelos e espessura média de 1 mm, substitui com vantagem a balsa, nos casos em que se precisa de material mais rijo, para folhas de portas e janelas, paus de cerca escala N etc. Também serve para reforçar o isopor comum e a própria balsa, aos quais pode ser aplicado com cola branca. O laminado de pinho é tão firme que, na falta de pau marfim, uso-o para fazer cilindros de 1 mm de diâmetro, ou menos, e até 15 cm de comprimento. A espuma usada em colchões, travesseiros e esponjas de limpeza – de preferência branca – pode ser tingida tanto com corantes para tecidos, quanto com anilinas solúveis em álcool. Mas primeiro corte-a em pedaços pequenos e passe na máquina de moer carne, usando a placa de orifícios menores. Não use moedor elétrico, que como comprovei – para felicidade de minha mulher, que ganhou um novo – queima com muita facilidade. O resultado da moagem, passa-se por peneira média – e o que passar por esta, vai à peneira fina. O pó fino substitui o pó de serra, tanto nos gramados quanto no arvoredo. Os grumos maiores podem-se aglomerar para formar os núcleos de folhagem, sendo depois pulverizados com o pó mais grosso, ou o mais fino, conforme a espécie representada. Para colar o pó nos núcleos, a melhor técnica é vaporizá-los com cola branca diluída em água (1:1, no máximo), pulverizando-os em seguida. O isopor da Dow Chemical – de cor azul – é muito menos poroso e muito mais resistente do que o comum. Tão resistente, que utilizei-o em minha maquete N, como suporte do topo (compensado 1 cm) de um morro de 30 cm de altura; e de um Cristo em zamac. No interior do morro, utilizei o mesmo isopor como suporte de uma engenhoca que construí, para encher vagões de carvão. Ela é composta de 2 tremonhas em poliestireno, cujas aberturas são controladas remotamente mediante uma chapa de alpaca fixada a um eletro-ímã móvel. O carvão para as tremonhas chega por 2 tubos de plástico, cujas extremidades livres coloquei sob o pedestal (removível) do Cristo.
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