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Ferreomodelismo
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A obtenção de material para construir e modificar modelos, no Brasil, é algo muito difícil, pois ainda não existe nos tipos e quantidades específicas para o nosso hobby. Devemos recorrer a materiais das mais diversas procedências — ou seja, temos que nos virar.
Como já passei — e às vezes ainda passo — por esta situação, eis algumas dicas para obter estes materiais.
A título de esclarecimento: — A maioria dos modelos têm o corpo injetado em estireno, e a relação abaixo indica diferentes fontes desse material — o mesmo que poliestireno.
Chapas de estireno — São encontradas no tamanho de 1 x 1 metro (1 m2), com espessuras que variam de 0,5 até 3 mm. Pode-se formar um grupo e comprar chapas inteiras, para dividir entre os integrantes. Retalhos também podem ser encontrados em algumas casas especializadas na venda de plásticos.
Partes de kits — São uma boa alternativa, porém devemos analisar bem o tipo de material que vamos utilizar, e sua aplicação. Um kit que uso bastante, é a plataforma de passageiros Frateschi.
Árvores de injeção dos kits — Servem como perfil redondo, e têm uma infinidade de aplicações.
Caixa de manteiga — Essa caixa é feita de estireno e moldada pelo processo vacuum-form. Podemos aproveitar todo o material, e as laterais possuem várias espessuras, pois seu perfil é trapezoidal. Esse é um dos recursos que mais utilizo, mas a caixa deve ser a retangular (Leco, Poços de Caldas), pois as redondas (Doriana) não são de estireno. Nesse item, incluo também outras caixas moldadas em vacuum-form. O leito da U-20C da Frateschi também pode ser aproveitada.
Frascos de remédios — Podem ter utilidade, por exemplo, como depósito de combustível, caldeiras etc., no caso dos tubos transparentes.
Enfim, os recursos para obtenção de material são os mais diversos, e existem muitos outros, a pesquisar.
Uma dúvida que muitos sentem, é como saber se determinado material é ou não estireno.
Existem dois métodos práticos:
1 — Para quem possui certa experiência no manuseio de estireno, o primeiro método é pelo reconhecimento do seu cavaco. Utilizando uma lima, o material retirado é quase um pó, e não empasta a ferramenta. Ou, quando usamos uma serra, em velocidade moderada ela também não fica empastada.
2 — Outro método, é pingar algumas gotas de cola específica para estireno — cloreto de metileno, toluol, ou cola da Revell — e fazer uma pressão com os dedos na peça, durante 30 segundos. Ao retirar os dedos, observe se ocorre a formação de fios tipo algodão-doce — ou seja, se existe uma reação entre o plástico e a cola — , com a conseqüente fusão do plástico. Ocorrendo isso, o material é estireno.
Um cuidado que devemos ter, é que algumas pessoas confundem estireno com PVC. Os dois são totalmente incompatíveis.
FerramentasÉ bom lembrar que não é da primeira vez que você irá acertar com o uso correto das ferramentas. Isso leva tempo, e requer calma e paciência. O ideal é começar com projetos simples, onde com o tempo se poderá dominar as técnicas de modelismo, e o uso das ferramentas. 1 — Arco de serra eclipse n° 140 ou equivalente; ou ainda, serra de cano com 24 ou 32 dentes por polegada. Evite usar serra tipo tico-tico, muito difícil de manejar e muito frágil, além de picotar todo o corte do plástico, tornando mais difícil o acabamento e ajuste. 2 — Faca de modelismo, tipo X-Acto ou Stanley. 3 — Limas: (A) Tipo bastarda, para desbaste; e (B) Tipo mursa, para acabamento:
4 — Furadeira manual ou elétrica com mandril de 0 a 1/4'' (6,35 mm), no máximo 5 — Brocas de 0,5 mm até 1/4'' (6,35 mm). Sempre é bom ter em duplicata, no caso de quebra. |
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6 -Alicates para uso em fornitura:
6.1 — De corte
6.2 — De bico chato
6.3 — De bico redondo
7 — Lixas d'água de 240, 380, 400 e 600 granas
8 — Pinça n° 7
9 — Morsa n° 1
10 — Réguas metálicas de 15 e 30 cm
11 — Mandril manual, para usar brocas de diâmetro menor que 1 mm — encontrado em lojas de fornitura
12 — Paquímetro ou calibre, com precisão de 0,05 milímetros.
Com estas ferramentas, você já pode começar a usar a sua imaginação, e iniciar a construção de modelos.
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