Em complementação aos artigos publicados sobre as Shay no CO-26 e no CT-10, passo mais algumas informações a respeito das locomotivas com transmissão por engrenagem (tipo madeireira) no Brasil. Shay na EFOMAs informações fornecidas pelo Délio Araújo e pelo Eduardo Coelho coincidem com as obtidas junto a ex-funcionários da EF Oeste de Minas (Rede Mineira de Viação). Também tenho notícia de que foram 2 Shay, n° 300 e 301, cujas caldeiras posteriormente foram usadas para construir as Pacific n° 339 e 340 (CO-4/4). A n° 340 encontra-se exposta em frente às oficinas de Divinópolis — diga-se de passagem, uma bela máquina. Principais características técnicas das Shay n° 300 e 301
Shay na LeopoldinaA Leopoldina também utilizou Shay, para o serviço na serra de Nova Friburgo, mas, devido à sua baixa velocidade, não deram os resultados esperados e, posteriormente, foram sucateadas. Não tenho informação de fotos. Outra tentativa da Leopoldina foi utilizar outro tipo de locomotiva a engrenagem, construída pela Baldwin — tipo Baldwin Geared Locomotive, semelhante à Clímax —, que levou o n° 106, e também foi sucateada, pelos mesmos motivos da Shay [ver As experiências da Leopoldina]. Shay na SorocabanaEsta locomotiva é, realmente, um grande mistério e não existe nada de palpável, somente suposições. A primeira foto da Shay da Sorocabana que eu vi, foi na coleção de fotos do falecido Carlheinz Hahnmann, nas oficinas de Sorocaba. Segundo Sérgio Mártyre (ABPF), esta locomotiva pertencia originalmente à Fordlândia — fazenda de Henry Ford na Amazônia. Com o fracasso do empreendimento, esta locomotiva teria sido vendida para a Southern São Paulo Railway, ferrovia posteriormente absorvida pela Sorocabana. Esta locomotiva teria operado na região da baixada santista. A Shay da Sorocabana era semelhante à da EFOM, com 3 truques e chaminé balão — o que determina a lenha como combustível utilizado. Recentemente, conseguimos junto à Relações Públicas da Fepasa a xerox da foto da Shay n° 21, que informaram ter sido tirada nas oficinas de Sorocaba. Trata-se de uma foto rara, mas sem nenhuma informação que possa ajudar a desvendar este "mistério". ConclusãoComo se pode observar, as informações sobre as Shay no Brasil são poucas e muito subjetivas, para os nossos propósitos. Deixo um apelo, para quem possua maiores dados técnicos e outras informações, que escreva ao Centro-Oeste, a fim de que possamos fazer um dossiê sobre as Shay no Brasil. N. R.: A pedido do Fábio, esse texto foi retido, no aguardo de determinada complementação. Em contato recente, ele informou ainda não haver conseguido obter tal complemento. Quem sabe, publicando, não acabaremos descobrindo o companheiro que pode fornecê-la? (FRC) SR2 RFFSA : VFCO : RMV : EFOM...
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