Associação Mineira de Ferreomodelismo – AMF
A maquete das possibilidades
que se multiplicam
Centro-Oeste nº 10 - Set-Out-1985
Confirmando o que sempre dizemos sobre as vantagens de se ter mais de uma loja, mais de um fabricante, mais de uma publicação e mais de
um clube (dentro de uma mesma cidade — por que não?), você poderá verificar que a maquete da Associação Mineira de Ferreomodelismo difere
radicalmente, por exemplo, da maquete da Sociedade Brasileira de Ferreomodelismo, no Modelódromo do Ibirapuera.
Mas as diferenças fundamentais não estão no tamanho, no formato ou na distribuição espacial das linhas.
A grande diferença vem da própria concepção do que deveria ser a maquete de uma associação de modelismo ferroviário. No Ibirapuera adotou-se
uma concepção tendente ao individualismo, em que os 340 metros de linha dividem-se em 10 vias inteiramente isoladas entre si. Cada sócio
põe a sua composição a percorrer um circuito, da maneira como bem lhe aprouver.
Na maquete mineira, ao contrário, vemos os sócios operando conjuntamente uma ferrovia onde todas as linhas são interligadas por AMVs. À
primeira vista, parece haver 2 circuitos. No entanto, "viajando" pela planta, começamos a perceber que os circuitos possíveis se desdobram
em novas possibilidades, a cada passo, apagando gradualmente os limites de cada circuito.
O projeto do José Ramiro Trindade Nascimento mostra a concepção da primeira etapa, já inteiramente concluída e decorada, de uma maquete
em "U". À esquerda, as vias de conexão com as próximas etapas, que esperamos sejam concluídas "em breve".
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