Marília de Camargo César – Gazeta Mercantil – 23-nov-1994Aumentar as exportações pode ser uma das saídas para os atuais conflitos da Indústrias Reunidas Frateschi Ltda., de Ribeirão Preto, tradicional fabricante de trenzinhos elétricos. Com quase 40 anos de experiência no setor de ferreomodelismo, esta pequena empresa, com 60 funcionários e capacidade para 1,3 mil trens por mês, teve sua trilha de crescimento seriamente obstruída durante os anos Collor, e agora enfrenta o desafio de sair do vermelho e voltar a crescer. Os primeiros sinais de recuperação começaram este ano, com a expectativa de faturamento pelo menos 15% maior do que em 1993, ou de cerca de R$ 460 mil. Mas é preciso jogar carvão nessa pequena locomotiva para que retorne à marca de US$ 1,5 milhão obtida em 1989, quando então produzia 3 mil trenzinhos por mês. Começando a mudarOs anos 80 foram dourados para a Frateschi. Elevou sua capacidade de 600 trens / mês, em 1980, para 3 mil mensais em 1989, enquanto o número de funcionários quintuplicava de 14 para 72. Seu leque de clientes, até então formado por pequenas lojas especializadas em modelismo, ampliou-se para grandes lojas de brinquedos e de departamentos, incluindo a Mesbla, com quem teve um valioso contrato até 1987. Mas chegaram os anos 90 e, com eles, a recessão. A lucratividade entrou em queda como um trem descontrolado. Um telefonema dos Estados Unidos, no final de 1991, conseguiu impedir que esse trem descarrilasse. A chamada era da Model Power, fabricante de brinquedos de Nova Iorque, com uma encomenda de 34 mil vagões. O contrato deu novo impulso aos negócios e abriu as portas para 2 novos clientes norte-americanos. Hoje, apenas esses 3 importadores já respondem por 25% do faturamento da empresa. "A exportação é uma solução, mas a saída mesmo é investir em qualidade e produtividade. Para investir, precisamos de um fator mais importante: — O aumento do consumo interno", diz Celso Frateschi, há mais de 20 anos à frente da empresa. Questão culturalPara ele, ainda há muitos obstáculos a transpor. Eles vão da própria falta de uma cultura de ferreomodelismo no País, até a atração que as novas gerações têm por diversões mais "high-tec"; e do problema óbvio da defasagem cambial, até a recente invasão de trenzinhos asiáticos, mais baratos, no mercado nacional. "Meus clientes americanos não encaram o videogame como ameaça ao ferreomodelismo. Para eles, o trem elétrico é um brinquedo clássico que, ao contrário dos outros brinquedos, não tem ciclo de vida definido". No Brasil, comenta, a falta de ferrovias e o próprio clima tropical — que desestimula atividades em ambientes fechados — afetam o desempenho deste setor. |
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