Centro-Oeste nº 63 (1º-Fev-1992)Volantes de inércia ( Com a adoção do motor helicoidal, isso deverá levar as locos G-12, G-22U e FA-1 ao máximo da perfeição em desempenho. Melhorar, depois disso, só com motor de 5 polos. Quanto à U-20C, temos indícios de que as últimas séries fabricadas podem, finalmente, ter superado de vez os antigos problemas. Pelo menos alguns modelos, testados por colaboradores do Centro-Oeste, mostraram uma suavidade excepcional. EngatesTodos os moldes Frateschi serão modificados para que vagões e locos já saiam da fábrica em condições de receber as caixinhas dos engates Kadee. Além de facilitar a vida dos brasileiros que queiram fazer essa adaptação, o melhoramento permitirá que o material Frateschi seja mais bem aceito no mercado dos Estados Unidos — para onde o Celso já embarcou em janeiro. O esforço da Frateschi em 1992, como se vê, deverá ser concentrado no melhoramento de todos os itens já em produção. É o caso, também, de 2 outras melhorias, já anunciadas na RBF-9, em meados de dezembro pp.: Uso do plástico marrom nos dormentes da linha " Usinagem de novo molde para o truque-acabamento das locos G-12 / G-22U, incorporando o anel de engate para tração múltipla. LançamentosMas nem só de melhorias vive o mercado, e a Frateschi já está com 5 novidades na rampa de lançamento:
A estação de Engenheiro Passos (RJ), da Central do Brasil, na divisa com o Estado de São Paulo, foi inaugurada em 30 de junho de 1873. O cartão de Natal da Frateschi, ano passado, mostrou-a com seus 2 andares e acabamento em ripas de madeira dispostas horizontalmente (tábuas encavaladas). É curioso observar a progressiva substituição dos kits "modernos" por kits de construções antigas, com tijolo aparente, madeira em lambris, tábuas encavaladas — paralelamente à modernização de alguns modelos. Por exemplo, a G-8 da RFFSA deixa de ser a n° 2804 da regional Centro-Oeste, para tornar-se a n° 4071-4E da SR-2. O mesmo aconteceu com as gôndolas MI da Vale (ref. 2018 e 2019), modernizadas pela Frateschi, em 1988, para GDE. O retorno do vagão limpa-trilhos — provavelmente diferente daquele produzido por volta de 1984 — coincide com a volta de antigos problemas de mau-contato, superados há mais de 6 anos, quando as locos passaram a captar corrente em todas as rodas. Isso cobre uma extensão de pelo menos 13 cm (G-12), nos 2 trilhos. O faiscamento, alguma sujeira, falhas em algum AMV — deixaram de ser os monstros que pareciam até então. Além disso, o antigo vagão limpa-trilhos não foi tão satisfatório quanto esperado. Foi substituído por um kit limpa-trilhos, adaptável em qualquer vagão, e que também não foi tão satisfatório assim. Quando os problemas de mau-contato diminuíram, com a evolução das locos, o kit limpa-trilhos saiu de linha, sem fazer mais tanta falta. Alguns desses problemas voltaram com o lançamento da Consolidation n° 557, cujo tênder-motor não tem comprimento bastante para abrigar as soluções já testadas e aprovadas na G-12 ao longo dos anos. O vagão limpa-trilhos volta a ser necessário, embora não seja a solução destes problemas, especificamente. Mas a linha de locos a vapor Frateschi está apenas começando, e ainda há muito campo para aperfeiçoamentos. Enquanto isso, o vagão limpa-trilhos volta a ter uma demanda mais intensa. ContainersApesar do torpedo que o novo prancha fatalmente significará — do ponto de vista econômico — para o similar da MR Custom Services, é fácil perceber que a principal motivação da Frateschi pode estar em outro ponto. Com 2 moldes relativamente simples — supondo que haverá um container — , teoricamente será possível captar grande número de patrocínios. É inesgotável o número de versões (pinturas) que um container poderá receber, com logotipos e inscrições das mais diversas empresas. Com a privatização do serviço de containers no eixo Rio — SP, espera-se uma expansão do número de usuários. Empresas que nada têm a ver com ferrovias, de repente, poderão ser abordadas com a oferta de conjuntos prancha / container, para brinde. Para o mundo do hobby, isso abre algumas possibilidades interessantes: Um novo tipo de composição que, embora unitária, pode oferecer grande variedade e colorido, possivelmente a um custo menor. Um novo mercado para micro-produtores — atuais e/ou futuros —, na confecção de containers diferenciados. Existem containers de diferentes tamanhos e alturas, embora nem todos sejam usados no Brasil. Dificilmente a Frateschi produzirá todos os tipos. Se é que produzirá algum, aliás. Um novo tipo de construção doméstica e modificação de modelos, bastante fácil para quem deseja iniciar nesta área. O container não precisa ser tão resistente, podendo ser feito até de cartão (DC-12/7). Anúncios coloridos podem ser utilizados na aplicação de logotipos. Motor helicoidalEsta não é a primeira vez que a Frateschi adota o motor helicoidal, embora seja a primeira vez que o produz, ela mesma — e a primeira vez que o adota em locos com tração e contato em todas as rodas (8x8, 12x12).
É fácil imaginar o que o motor 120 x 34 significava para o fornecedor, ao complicar sua linha de produção para atender uma pequena clientela. A dificuldade se refletia no texto do IF-7, onde o desenvolvimento do motor 120 x 34 aparece "graças à boa vontade da Oxford". Em 1981, a Frateschi desenvolveu o motor helicoidal 120 x 34 H (IF-16) mas, desta vez, a Oxford apenas forneceu as peças, cabendo a montagem à Frateschi. Sem entrar em detalhes, o IF-16 afirmava ter havido um desenvolvimento simultâneo com outro motor semelhante, noticiado 7 meses antes pela Model Railroader (ver quadro). Em meados de 85, finalmente, a Frateschi conseguiu produzir seu próprio motor, adotado no lançamento das atuais locos 8 x 8 (CO-7/10, IF-36). Passando a utilizar ímã nacional, o novo motor apresentou torque um pouco menor que o da Oxford. Para compensar a perda, a Frateschi fez o novo truque-redutor com uma relação de redução de 1:20 (FRC). Locomotivas virão com volantes de inércia | Frateschi adota motor Mabuchi | Nova G12 supera a expectativaFrateschi Trens Elétricos - Histórico
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