Maquete do Carlão | Ferreomodelismo
Preparação dos túneis da ferrovia

Fotos e informações: Carlos A. R. Alvarenga
Texto: Flavio R. Cavalcanti

Chegada a hora de fazer o corpo principal da montanha sobre a parte de trás da máquete, fica evidente o motivo de se ter começado pelo assentamento dos trilhos — testados e ajustados, — "empedramento" (aplicação de lastro) e detalhes de cenário junto à ferrovia — canaletas de drenagem da água da chuva, trilhas laterais marcadas no solo por caminhões de serviço, vegetação etc.

Nos locais escolhidos, colocam-se sobre os trilhos os portais dos túneis, e preparam-se as coberturas de formato tubular que serão os túneis propriamente ditos.

Essa cobertura tubular é necessária para representar, pelo menos, a parte inicial de cada túnel, uma vez que a montanha será oca — um grande salão. A extensão da cobertura varia conforme a posição na maquete (se é mais visível ou mais escondida de quem olha). Observe que onde a ferrovia é dupla, exigindo portal mais amplo, convém fazer uma cobertura tubular mais extensa, pois seu interior será mais visível.

Pode ser feita de isopor, ou até de papel (jornal, neste caso), devendo receber acabamento interno na parte mais próxima do portal, e portanto mais visível.

Avance com a montanha pelos dois lados dos trilhos, sempre que possível, uma vez que os portais de túnel costumam ficar meio encravados — em geral, a parte mais baixa dos morros é desmontada, de modo que a ferrovia entra em um corte, até chegar ao túnel propriamente dito.

Acima dos portais de túnel, convém recuar um pouco a montanha, imitando a retirada de material que poderia desabar sobre a ferrovia na época das chuvas. Em alguns casos, são feitos "degraus" na montanha, acima dos túneis, para afastar esse risco.

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