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Maquete do Carlão | Ferreomodelismo
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A estrutura básica do "buraco da mina" no melhor estilo aperfeiçoado pelo Ramiro, e que já se tornou tradição nas maquetes de ferreomodelismo de Minas Gerais é a representação do caminho em espiral utilizado pelos caminhões fora de estrada que buscam o minério de ferro a ser levado até as instalações que o carregam nos vagões da ferrovia.
A espiral é apenas aparente. Na verdade, é interrompida à direita (Foto 46, acima), de modo que os caminhões de minério vão e voltam enquanto sobem ou descem.
Esse caminho em pseudo espiral começa pelo recorte mais ou menos circular de uma folha de madeira compensada ou MDF, suficientemente fina para ser maleável, porém não tão fina que se torne frágil demais.
O Carlão optou pelo MDF, principalmente para evitar os cupins, praga que havia destruído todos os armários embutidos de sua residência anterior. O MDF é um aglomerado de finos de madeira, porém de qualidade muito superior à do aglomerado antigo. Relata que adotou o MDF em sua nova casa, desde antes de 2000, e nunca mais voltou a ter cupins.
Para estes "caminhos" da mineração foi utilizado MDF de 3 milímetros. Em outras partes da maquete
ferroviária foi utilizado MDF de 10 mm e de 15 mm.
A solidez do conjunto, porém, vai depender principalmente da estrutura de sustentação, mostrada em detalhes das fotos 47 e 47a (abaixo).
Observe que:
A cada "patamar" do caminho em pseudo espiral corresponde um "degrau" na estrutura de sustentação suportes dispostos como raios em torno do centro, e em direção a ele;
Esses suportes têm espaçamento pequeno entre si, cada um um pouco mais abaixo do anterior, para que o caminho em espiral desça suavemente, e também para dar a máxima solidez ao conjunto. E como a espiral retrocede a cada volta, os suportes não podem ter alturas padronizadas, o que seria simples demais;
Existem duas alternativas básicas de fixação aparafusar e colar.
No primeiro caso, as ripas verticais e horizontais são firmadas por um grampo ou "sargento", fazem-se dois furos de diâmetro pouco menor que a bitola dos parafusos, e de preferência passa-se parafina nos parafusos, de modo a facilitar a operação e protegê-los da umidade que há em toda madeira. Isso vai facilitar a eventual desmontagem, no futuro. Quanto maior a quantidade de madeira e/ou o tamanho das peças, mais vale a pena considerar essa possibilidade. No caso de dois parafusos, recomenda-se situá-los em cantos opostos da junção (diagonal à área retangular da junção). Evite situá-los muito próximo à beirada de qualquer das peças de madeira.
No segundo caso, passa-se uma fina camada de cola nas duas peças de madeira, raspando para deixá-la homogênea, bem distribuída e tão fina quanto possível. Em seguida as duas peças são fixadas e apertadas por um grampo. A firmeza da fixação vai depender de a madeira não se desintegrar nem soltar camadas, com o tempo. Isto era um risco com os antigos aglomerados, porém o Carlão apoiado na experiência do Chico Tampieri e do José Ramiro garante que o MDF está aprovado. Foi utilizada cola branca PVA à base d'água (Cascorez azul) na maior parte das junções. Em alguns casos, utilizaram cola de madeira da Alba, mais resistente e de secagem um pouco mais rápida
Se quiser exagerar, faça furos, espalhe cola, firme com grampo e aparafuse. No dia seguinte já pode até pular em cima. Infelizmente, não poderá desmontar para eventual reaproveitamento da madeira, no futuro. Foi a opção adotada na maioria das junções.
Logo atrás do "buraco da mina", o Ramiro projetou uma montanha, com o prolongamento do caminho subindo ainda mais, em zigue zague. Visualmente, duplica a profundidade da mina. Evita que a maquete pareça plana demais, com os trens dando uma voltinha em torno de um "simples" buraco. Os caminhões de minério sobem (ou descem), enquanto o trem desaparece num túnel, para reaparecer lá adiante, já em outro cenário. Enfim, o relevo segue a recomendação básica de se elevar da parte da frente para a parte de trás da maquete, criando um efeito visual de maior impacto.
Do ponto de vista da mineração, o primeiro elemento desse morro é outra tábua dessa vez, recortada em zigue zague para formar o caminho em rampa até o alto. Sua sustentação é bem mais simples. Observe, ainda, o quadro de ripas ao fundo, junto à parede, para a sustentação geral do relevo do morro (Foto 44).
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