Centro-Oeste - Trens, ferrovias e ferreomodelismo
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Bibliografia

• A Gretoeste: a história da rede ferroviária GWBR - 25 Abr. 2016

• Índice das revistas Centro-Oeste (1984-1995) - 13 Set. 2015

• Tudo é passageiro - 16 Jul. 2015

• The tramways of Brazil - 22 Mar. 2015

• História do transporte urbano no Brasil - 19 Mar. 2015

• Regulamento de Circulação de Trens da CPEF (1951) - 14 Jan. 2015

• Batalhão Mauá: uma história de grandes feitos - 1º Dez. 2014

• Caminhos de ferro do Rio Grande do Sul - 20 Nov. 2014

• A Era Diesel na EF Central do Brasil - 13 Mar. 2014

• Guia Geral das Estradas de Ferro - 1960 - 13 Fev. 2014

• Sistema ferroviário do Brasil - 1982 - 12 Fev. 2014

   

Cia. Ituana de Estradas de Ferro
Por que a Ituana parou?

Paulo R. Filomeno
Centro-Oeste nº 89 - 1º Abr. 1994

Por que será que a Ituana parou em São Pedro?

Segundo Alberto del Bianco, a Douradense tinha um plano de se entroncar com ela em Charqueada, para garantir um acesso a Santos por bitola métrica, sem depender da Paulista.

Na sua "História da Viação Pública de S. Paulo", de 1903, Adoplho Pinto mostra as desvantagens acarretadas à Ituana por fazer de São Pedro ponta de trilhos, e não levá-los "aos ricos municípios de Brotas e Jaú".

Analisando o mapa ferroviário de São Paulo, a Ituana segue verticalmente até Charqueada, depois desvia à esquerda abruptamente para São Pedro.

A Ituana foi construída naquela época — décadas de 1870 e 1880 — com baixas condições técnicas, raios de curva pequenos e fortes rampas.

E após Charqueada existe um verdadeiro paredão chamado Serra de São Pedro. Não havia condições de subi-la para atingir Brotas.

À esquerda, portanto, era o único caminho da Ituana. À direita iria bater na linha da CPEF e invadir — mais uma vez — sua zona privilegiada.

Na primeira fase da Ituana, no trecho de Jundiaí a Itu, já havia ocorrido o primeiro conflito. Como o privilégio de zona da Paulista, de Jundiaí a Campinas (e depois, até Rio Claro) era de 31 km de cada lado da linha, a Paulista entendeu que algumas estações da Ituana — provavelmente Ermida, Quilombo e Itapeva — ficavam dentro dela.

Esta primeira questão foi resolvida amigavelmente, em 1872/Out/18, quando as duas companhias assinaram escritura estabelecendo que a Paulista receberia 10% da renda bruta proveniente da carga e descarga de mercadorias e passageiros nas estações situadas na zona da Paulista ("Café e Ferrovias", Odilon Nogueira de Matos, pág. 88).

Posteriormente, a comissão geográfica do Estado levantou um mapa oficial, onde a Paulista pôde constatar outra violação de sua zona de privilégio. Este conflito é narrado por Adolpho Pinto em "Minha Vida", de 1927, páginas 46 e 47.

Esta nova pendência foi parar na Justiça. Com a falência da EF União Sorocabana e Ituana, em 1907, o governo do Estado encampou-a e prometeu arrendá-la à Paulista, desde que esta retirasse a ação judicial.

Feito isso pela Paulista, o Estado arrendou a estrada ao sindicato Farquhar, que detinha o controle de várias outras ferrovias no Brasil. Como o acordo havia sido apenas verbal, a Paulista não teve outra saída, senão recorrer de novo à Justiça, e construir um ramal para Piracicaba.

A Paulista obteve ganho parcial de causa apenas em 1935 mas, então, já não teve interesse em executar a sentença.

Mas, voltando à Serra de São Pedro, na década de 1890...

Então, "fugindo" da Paulista, a Ituana voltou-se para São Pedro. Mas atravessar a serra, certamente custaria muito dinheiro, o que talvez explique a Ituana ter desistido da empreitada.

À frente de São Pedro, enfrentaria novos conflitos de invasão de zona garantida a outras ferrovias, hipótese sustentada por Flávio de Saes, em "As ferrovias de São Paulo – 1870-1940".

Com a construção do ramal de Jaú, da Cia. Rio Claro (depois Paulista), em 1887 — e a Sorocabana atingindo São Manuel para chegar em Bauru —, a Ituana não teve outra saída senão deixar a ponta de seus trilhos em São Pedro (onde chegou em 1893, 14 anos após atingir Piracicaba) e, mais tarde, fundir-se com a Sorocabana, formando a Cia. União Sorocabana e Ituana.

Conclusão

Infelizmente, o trecho de Itaici a Piracicaba foi erradicado recentemente. Constava no mapa oficial da Fepasa em 1988.

Os trechos de Jundiaí a Itaici, e de Piracicaba a São Pedro, foram erradicados na década de 1970.

Roteiro das estações da Ituana
Monte Serrat | Itaici | Elias Fausto | Por que parou?
Estrada de Ferro Sorocabana
Minissaia | AS616 | DH Krupp | Ouro Branco | GMDH1 | Henschel 0-8-0 nº 71 a 78
Vagão prancha rebaixado | Guindaste GF-104L | Guindaste GF-110L | Grua | Desmontado
Restaurante série 800
Mapas: 1995 | 1984 | 1970 | 1954 || 1907: Ituana | Sorocabana || 1898
Estações:
1986: Pai Matias | Samaritá | São Vicente | Ana Costa | Estuário
Pedro Taques | Mongaguá | Vila Atlântica | Camburiú | Peruíbe
1982 | 1960 || Ituanas | Piquerobi | Presidente Epitácio
Ferreomodelismo:
Locomotiva "Minissaia" | Trem Toshiba | Vagão prancha rebaixado (I)
Vagão prancha rebaixado (II) | Vagão-cegonha
Pátios e estações ferroviárias
Bauru | Porto Novo | Brasília | Ribeirão Preto | Uvaranas | Angra dos Reis | Calçada
Bananal | Ituanas | Contestado | Porto Velho | Alagoinhas | Queimadas | Aramari
Pau Lavrado | Fortaleza | Sobral | Sarzedo | Pires do Rio | São Carlos | Santa Maria
São José dos Campos | Pinheiro Machado | Campos
Cachoeiro de Itapemirim | Triângulo | Itabaiana | Teresina | Rio Grande
   

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