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Para uma história do ferreomodelismo
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O vagão prancha PSQ-354287-5 da Fepasa; e o prancha com testeiras PNO 642577-8 I da RFFSA — apresentados pela Phoenix Modelismo na I Feira do Clube Paulista (CP), para sentir a reação do público —, poderão ser lançados ao longo de 1992.
A micro-empresa tem vários projetos em preparação, e ainda está analisando as prioridades. Os próprios modelos — mostrados nas fotos e descritos a seguir — poderão ser aperfeiçoados na versão final, para lançamento no mercado.
O vagão madeireiro (log car), lançado há exatamente um ano, no DC-10 — e que já deveria estar fora de produção — , está atingindo agora o maior volume de encomendas por parte das lojas. Esse descompasso alterou o cronograma dos próximos lançamentos.
O PSQ lembra o prancha da extinta linha Atma, com a "saia" lateral rebaixada no centro (para reforço longitudinal, no protótipo); e o estrado de madeira muito bem detalhado, com as tábuas "amarradas" pelo contorno metálico.
Cada lateral apresenta 8 bainhas para os fueiros, e existem mais 2 bainhas em cada extremidade. Infelizmente, as bainhas são apenas figurativas. Seria difícil, de outra forma, já que têm — externamente — exatos 2 x 1 mm.
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Os truques metálicos RP-25 Phoenix, além de serem mais baixos, também são corretamente posicionados, bem próximos das extremidades.
Uma vez que o engate Phoenix é separado (fixado ao chassi), não existe a necessidade de re-localizar o truque em função de um molde — o "acabamento" com engate — padronizado para diferentes modelos. Aliás, esse realismo de cada vagão individual é um ponto positivo do sistema norte-americano de engate separado do truque.
Independente da fidelidade ao protótipo, o PSQ Phoenix é uma ótima pedida para quem deseja apenas "variar" um pouco o aspecto homogêneo de uma composição com pranchas PT-10 Frateschi. Será preciso compatibilizar a altura — inclusive para funcionamento dos engates — e esquecer a compatibilidade histórica.
O prancha PNO é, por sua características, um vagão para quem tem preferência por ferrovias antigas.
Suas testeiras de topo arredondado — uma delas, com o volante do freio manual — são uma dessas coisas que quebram a monotonia do material mais moderno, feito de linhas retas.
Outro aspecto interessante são os 4 tirantes de aço regularmente espaçados, sob o chassi, com a função — no protótipo — de dar rigidez à estrutura.
Com apenas 128 mm de comprimento na base do corpo — exceto volante de freio — , o PNO Phoenix também pode ser um modelo interessante para quem quer apenas "variar" sua frota. Bastará compatibilizar a altura, inclusive para funcionamento dos engates, e esquecer a compatibilidade histórica.
Pelo meu gosto pessoal, a padronização começa pela adoção de truques — e engates — Phoenix em todo material.
Os truques Phoenix apresentam rolamento absolutamente livre e macio, nada ficando a dever aos truques Frateschi. Isso, aliás, chegou a prejudicar bastante a tomada de fotos, ao ar livre, nos últimos dias da primavera (Dez.17 e 19). O sol aparecia por poucas horas, às vezes de manhã, outras vezes à tarde, não havendo tempo a perder. E os vagões, embora pesados... não paravam quietos, empurrados pelo vento.
Ferreomodelos de vagão prancha (em milímetros) |
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Fabric. | Compr.1 | Truque (2) | Larg. (3) | Alt. (4) |
PSQ Phoenix | 151,5 | 17 | 33,0 | 13,0 |
PT-10 Frateschi | 159,0 | 24 | 31,4 | 15,5 |
Prancha Atma | 142,2 | 18 | 33,4 | 15,5 |
PNO Phoenix | 128,0 | 20 | 30,3 | 13,0 |
(1) — Comprimento na base do
corpo, exceto volantes de freio, bainhas dos fueiros etc. (2) — Distância da extremidade até o centro do truque (3) — Largura exceto bainhas dos fueiros (4) — Altura do estrado sobre o boleto dos trilhos |
O projeto e lançamento de vagões — exigindo um esforço paralelo na área de truques e engates — praticamente paralisou o desenvolvimento de novidades na área de mini-peças e papéis Décor. Pelo contrário, a experiência acabou mostrando à Phoenix que oferecer 3 cores, para cada tipo de papel Décor, era inviável.
Foram desativadas algumas cores, e também algumas mini-peças de menor saída, como os tubos de oxigênio e acetileno, faróis para locos a vapor, sino para loco diesel etc.
De lá para cá, porém, foram lançados 3 novos produtos que são do maior interesse:
Este último item é, na verdade, muito mais do que o nome dá a entender. Basta aplicar a "chapa rebitada" em um cilindro, e você tem um tanque de combustíveis, ou uma caixa d'água, ou um silo de cereais, ou... etc.
O padrão do relevo consiste em retângulos de 10 x 22 mm, imitando uma parede de chapas fixadas por rebites.
Atuando no mercado (principalmente SP/SP) desde 1986, a Phoenix acaba de registrar-se com a razão social de "Phoenix Modelismo Ind. & Com. Ltdª" e está expandindo suas instalações em novo endereço, à R. Armando Coelho Silva, 738 // 02539 São Paulo, SP.
A expectativa é de que a produção, finalmente, possa aumentar, facilitando o acesso de mais modelistas a esta opção de material rodante e decorativo.
Tradicionalmente, o material Phoenix tem sido comercializado através do Lupatelli e da Rio Grande Modelismo, ambos em SP/SP. Com o surgimento da Train Shop, os modelistas do Rio de Janeiro também passaram a ter este material disponível.
Já há vários meses, existe a perspectiva de que a Strambi & Frenhi decida incluir a linha Phoenix em sua lista de preços — mandada aos clientes de todo o Brasil —, o que viria facilitar a vida dos companheiros mais distantes (FRC).
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