Ferreomodelismo
Vagão tanque de água da CPEF
Cia. Paulista de Estradas de Ferro

Marcos Bertossi
Centro-Oeste DC-2 — 20 Abr. 1990

Este é um bom vagão para se construir, pela sua beleza e visual na composição, e não apresenta muitas dificuldades construtivas.

Estudemos a planta. Se as medidas estiverem em milímetros, devemos fazer a conversão para a escala HO. P.ex., o comprimento do vagão é de 11.200 mm. Para converter devemos dividir este número por 87. O resultado é aproximadamente 129 mm.

Outro artifício, quando não temos uma medida (p. ex., o diâmetro do tanque de água do vagão CP). Meça com um paquímetro ou escala de aço — teremos 21 mm. Multiplique por 100 (se o desenho estiver na escala 1:100) e divida o resultado por 87. O número obtido (24 mm) é o diâmetro do tanque já em escala HO.

Material

Após esta tarefa de cotação (medidas) do desenho em escala, iniciamos a relação dos materiais a serem utilizados:

• Chapa de estireno de cerca de 1 mm de espessura

• Tubos de estireno com diâmetro externo de cerca de 22 mm e comprimento de 113 mm.
  — Este item pode ser substituído por um tarugo de madeira ou tubo de papelão, nas mesmas dimensões e formato. Como iremos revestir o tubo com chapa de estireno de 1 mm, devemos descontar 2 vezes a sua espessura — por isso, o tubo terá 2 mm a menos, no diâmetro externo.

• Tubo de estireno com diâmetro externo de aproximadamente 11 mm e 30 mm de comprimento.
  — Também pode ser de madeira ou papelão.

• Um par de truques Bettendorf

• Um par de engates

• 300 mm de arame de latão ou aço, com 0,5 mm de diâmetro

Modelando um vagão de água da Paulista
O estrado | O tanque | Montagem e detalhamento | Planta

Fazendo e modificando ferreomodelos
Luzes de 0,5 mm (fibra ótica) | Detalhamento do vagão HAT | Detalhamento de um vagão fechado
Fazendo um container em poliestireno | Estrutura para um vagão prancha rebaixado | Fazendo um vagão caboose
Transformando uma gôndola Atma em vagão GPD da RFFSA | Modelando um vagão de água da Paulista
Nacionalizando locomotivas estrangeiras (I) | Nacionalizando locomotivas estrangeiras (II) | Nacionalizando vagões estrangeiros
Coloque sua RDC na escala correta | Modificação da AS-616 Stewart Hobbies | Modificação da GP18 Proto 2000 Life Like
Modelando uma locomotiva U23C em escala HO
Fazendo uma C36ME a partir de U33C ou U36C | Modelando a locomotiva C30-7

CPEF - Fepasa
Horário dos trens em 1949 | Regulamento de circulação de trens
Uma ferrovia modelo | A eletrificação | Elétricas | Numerações | Vapor
Alco PA2 | Os carros de aço | QC-3622 “Telecomunicações” | Vagão de água
Locomotivas | Museu da Companhia Paulista | A última pintura | A rota do trigo
Iniciativa privada investe para usar ferrovias | Transcontinental do Mercosul
Manobra militar | A "sena" de locomotivas
Mapas: 1995 | 1984 | 1970 | 1954 | 1907 | 1898 | Estações: 1986 | 1982 | 1960

Fazendo ferreomodelos

Todo ferreomodelista gosta de ter, em sua maquete, diferentes tipos de vagões, dando-lhe mais autenticidade, cada vagão sendo utilizado conforme suas características e finalidades.

Para se alcançar este objetivo, a maneira mais fácil é iniciar pela modificação de modelos existentes e, depois, partir para a construção de modelos inteiramente do zero — uma prática cada vez mais usada pelos modelistas brasileiros.

Para iniciarmos qualquer trabalho de modificação ou construção, devemos ter em mente algumas regras básicas:

1. Seja persistente e exigente consigo mesmo, criticando o seu próprio trabalho. Só assim, você poderá melhorar a cada dia. Nunca diga que não é capaz de fazer alguma coisa.
2. Não tenha pressa. A pressa é inimiga da perfeição.
3. Planeje cada nova tarefa a ser realizada.
4. Trabalhe com as ferramentas adequadas.
5. Organize seu local de trabalho.

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