Locomotivas C22-7i
Rodrigo Cunha
As primeiras C22-7i fabricadas no Brasil foram as 4 (2000 a 2003) para a Ferrosur Roca da Argentina em 1999. Essas C22-7i da FR eram uma evolução
direta, porém discreta, das U22C [Planta],
tendo como única diferença básica os motores de tração apoiados nos eixos através de mancais de rolamento
e não mancais de bronze. Ou seja, usam o mesmo motor de tração das BB40-9M/WM da EFVM, sem que isso represente acréscimo
de potência ou capacidade de tração. Elas têm mesmo 2200 hp. E, como opção do cliente, foram desprovidas
de freio dinâmico.
Quando da encomenda da MRN, houve uma nova evolução a partir da C22-7i da FR. Além da modernização
referente aos motores de tração, ela recebeu injeção eletrônica de combustível e exaustor de
sujeira do filtro de ar primário com acionamento por motor elétrico (anteriormente era por correia). E também não
têm freio dinâmico.
As 3 C22-7i da MRN / EFT ficaram prontas em Junho / 2002, tendo sido fabricadas na GE Transportation de Contagem.
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
G12 nº 105, transferida da EFVM. Foto: Paulo Arumaá / Informativo Frateschi
Mineração Rio do Norte
Locomotivas da Estrada de Ferro Trombetas
Flavio R. Cavalcanti
Paulo Arumaá registrava a operação de apenas 5 locomotivas G12, transferidas da EFVM - Estrada de Ferro Vitória
a Minas: "Conforme noticiado no Informativo Frateschi nº 24, de Jan/Fev-1983, a numeração original da Vale era 536 a 540
e foram renumeradas para 101 a 105" [Trombetas: uma ferrovia na selva amazônica, Informativo
Frateschi nº 44, 1987].
"Estas locomotivas têm o mesmo number-board e a mesma cabine da 3001 da Frateschi. As maiores diferenças
ficam por conta da lateral do chassis, para-choques, hand-rails, e posição da busina. Pela classificação
apresentada no Informativo Frateschi nº 37, Jul/Ago/Set-1985, elas pertencem à 1ª
Fase das G12 introduzidas no Brasil".
Em Outubro de 1994, Amauri Cascapera fotografava a locomotiva nº 104
ainda na ativa, porém já com alterações para o padrão atual de pintura.

Segundo João Bosco Setti (Sociedade de Pesquisa para Memoria do Trem), outras duas locomotivas
G12 — enviadas para substituir as nº 102 e 105, que sofreram acidente em 1988 e foram posteriormente baixadas — receberam os números 106
e 107.

A 108 em Contagem, MG. Foto: General Electric.
Locomotivas C22-7i
Em 2003, Theodoro Gevert [Notícias Ferroviárias nº 7, 30-Mai-2003] registrava entre
as locomotivas recebidas recentemente pelas ferrovias brasileiras, "MRN, Mineração Rio Norte adquiriu 3 locomotivas
C22-7 da GE".
Segundo Rodrigo Cunha, essas novas locomotivas são C22-7i, finalizadas em Junho de 2002 na GE Transportation de Contagem, MG.
Pela lógica observada na notação da GE,
a C22-7i seria uma variante tecnológica da U22C
[Planta] — daí a semelhança externa. O dígito "-7" ("dash
7"), indicaria a utilização de micro-processadores / computadores no controle de certas funções, tal como nas B23-7,
C30-7, C36-7, que são evoluções tecnológicas, respectivamente, da U23B, U30C, U36C.
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