Guindastes ferroviários no Brasil
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O guindaste é indiscutivelmente a ferramenta mais representativa da Revolução Industrial desde o final do século XVIII. Formas primitivas deste equipamento remontam a épocas muito anteriores, geralmente dispondo de mecanismos manuais para multiplicar o esforço passível de ser feito pelo homem.
As primeiras ferrovias, no início do século XIX — especialmente na Inglaterra —, logo perceberam a grande utilidade dos guindastes para as mais variadas tarefas de carga e descarga de mercadorias.
O uso do guindaste para socorro, tal como existe hoje, curiosamente não foi logo uma necessidade, devido às poucas consequências envolvidas nos acidentes daquela época, quando se corria a 30 km/h, em veículos que nada mais eram do que carruagens montadas sobre rodas de ferro.
O rápido desenvolvimento das ferrovias trouxe também novos tipos de acidentes, com consequências muito mais graves. Na medida em que se buscavam velocidades cada vez maiores, um mero descarrilhamento podia projetar uma locomotiva muitos metros além da linha, geralmente em barrancos, rios, precipícios — ou seja, em lugares de onde seria necessário puxá-la de alguma forma, até o leito da linha por onde seria levada para reparos.
Algumas ferrovias já destacavam guindastes para estes serviços desde 1850, porém ainda de forma desorganizada. O trem de socorro propriamente dito apareceu logo depois, quando algumas ferrovias passaram a integrar todo material necessário à desobstrução da linha e remoção de destroços num único trem especial, sempre pronto para partir em qualquer emergência.
Com o guindaste ferroviário sendo a principal ferramenta do trem de socorro, sua evolução tecnológica foi rápida até o início do século XX. Sua principal característica era obviamente a capacidade de massa (peso) que podia ser levantada, tendo que necessariamente acompanhar a evolução do material rodante existente.
O mecanismo de força dos guindastes foi inicialmente manual, e posteriormente a vapor, elétrico, e diesel. Guindastes manuais parecem hoje um anacronismo, mas foram quase até o início do século XX, uma opção mais barata para muitas ferrovias. A famosa São Paulo Railway (SPR), por exemplo, adquiriu em 1901 um guindaste manual de socorro para 20 toneladas.
Guindastes a vapor foram fabricados regularmente até o final dos anos 40, quando passaram a predominar os modelos com motor diesel. Guindastes elétricos são pouco comuns pela óbvia incompatibilidade de movimento sob a rede aérea, havendo alguns exemplares para ferrovias que utilizam um terceiro trilho para coleta de energia.
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