Chassi das primeiras G-12, observando-se a fixação
do eixo-sem-fim que recebia o movimento do motor pela engrenagem à
direita, e o transmitia ao truque pela engrenagem em primeiro plano.
Foto: Rosário Lamanna
As escalas dos ferreomodelos Frateschi
A pioneira locomotiva G12: – Fase 1
Flavio R. Cavalcanti
Lançada em 1975 na versão Fepasa azul ref. 3000 — cor injetada,
plástico brilhoso — a locomotiva pioneira da Frateschi surgiu com motor
Oxford de autorama, deitado embaixo do chassi, entre as abas da "saia"
que representam as laterais do tanque de combustível.
A transmissão do movimento para o truque de tração se
dava por meio de um eixo sem-fim, acima do chassi.
Podemos chamá-la de "Fase 1".
Não conheço esta motorização "ao vivo". Vi apenas uma vez, de passagem, na década de 1980, e pensei que a transmissão fosse direta, abaixo do chassi.
Talvez o sem-fim, por ser fixo, fosse o motivo de a primeira G12 exigir raio
de curva tão aberto. [ver Modo de usar]
Observe que os 17,2 mm de espessura (vertical) do motor Oxford, precisavam
caber entre o chassi e os trilhos — aliás, menos, para não aparecer
abaixo do que seria o "tanque de combustível".
Segundo Rosário Lamanna — a cuja coleção pertence o modelo
das fotos — teriam sido produzidos poucos exemplares com esta motorização,
e logo a Frateschi passou o motor para cima do chassi.
A pioneira G-12 lançada pela Frateschi em 1975:
cor básica injetada no próprio plástico e pega-mãos
metálicos. Foto: Rosário Lamanna
Motor Oxford instalado no tanque de combustível,
com o truque de energia (rodas livres) à esquerda; e o truque redutor
com aros de borracha nas rodas, para melhorar a tração.
Foto: Rosário Lamanna
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