Eliezer Magliano
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Para construir o relevo, optei por poliuretano em camadas, cortado em curvas de nível, por ser fácil de ser trabalhado, cortado, lixado; dar ótima base para gesso, massa, tinta, cola etc.; permitir facilmente alterações a qualquer época; ficar de certo modo mais resistente devido à maior espessura e a alguma elasticidade; e, principalmente por sua leveza — fundamental em uma maquete suspensa.
Utilizei uma placa de 1 cm de espessura na base (para ficar mais ou menos da altura dos trilhos nas partes planas); e as demais camadas de 2 cm de espessura.
O poliuretano pode ser encontrado em lojas que trabalham com isolantes térmicos ou material para trabalho com fibra de vidro, resinas, etc. em placas de 1 m x 1 m, ou de 1 m x 0,5 m, e foi um pouco mais caro que o isopor.
Tracei uma planta do relevo com as curvas de nível, em escala 1:5, em papel milimetrado. Estudei no papel os cortes, ajustando as alturas onde necessário e em função do portal do túnel.
Depois ampliei as curvas de nível para a escala real (da maquete) em papel.
Ajustei as folhas correspondentes às várias cotas de altura sobre o poliuretano, presas com percevejos, e tracei os contornos com um lápis macio (dermatográfico). Depois foi só cortar com faca Olfa e superpor as camadas.
Embora eu não tenha utilizado, alguma sinuosidade no corte é conveniente.
Lembre que as curvas de nível representam o contorno inferior das placas.
Aproveitei o miolo das placas maiores para fazer as menores, deixando uma borda de largura de uns 10 a 15 cm.
Com isso economizei material e peso. Superpostas e alinhadas as secções — marquei linhas de referência — foi só colar com 2 linhas de pingos de cola branca espaçados de uns 2 a 5 cm.
Coladas todas as secções, usei um pedaço de lixa de calafate — da mais grossa que existe, para lixar pisos — para nivelar o relevo, aparando os excessos e cantos vivos.
Não faça isso dentro de casa, pois produz muito pó. Um aspirador ajuda muito, no fim do trabalho.
Podemos tornar os cortes mais irregulares, cortando e escavando com uma ferramenta qualquer.
Fiz removível a seção sobre o túnel, cortando-a com faca após tudo pronto. Ficou uma linha de emenda pequena.
Bibliografia A Gretoeste: a história da rede ferroviária GWBR - 25 Abr. 2016 Índice das revistas Centro-Oeste (1984-1995) - 13 Set. 2015 Tudo é passageiro - 16 Jul. 2015 The tramways of Brazil - 22 Mar. 2015 História do transporte urbano no Brasil - 19 Mar. 2015 Regulamento de Circulação de Trens da CPEF (1951) - 14 Jan. 2015 Batalhão Mauá: uma história de grandes feitos - 1º Dez. 2014 Caminhos de ferro do Rio Grande do Sul - 20 Nov. 2014 A Era Diesel na EF Central do Brasil - 13 Mar. 2014 Guia Geral das Estradas de Ferro - 1960 - 13 Fev. 2014 Sistema ferroviário do Brasil - 1982 - 12 Fev. 2014 |
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