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Maquetes de ferreomodelismo
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Uma precaução que evitará muita dor de cabeça ao modelista é testar a continuidade elétrica dos vários trechos de trilho (perfil metálico) dos AMVs, antes de assentar a linha na mini-ferrovia.
Se uma loco percorre o AMV pela curva, ela passará pelos 4 trechos isolados A, B, C e D.
Se passa pela reta, ela percorrerá os trechos isolados E, F, G e H.
Ao sair da fábrica, o AMV deverá ter ligações cruzadas, por dentro (ou debaixo) do plástico, unindo A com B, C e D; bem como, ligando E com F, G e H.
Nos antigos AMVs Frateschi (ref. 4165 / 4965), a alimentação elétrica dos trechos ficava totalmente oculta, por dentro do plástico. Nos atuais AMVs longos, a alimentação pode ser vista debaixo dos dormentes, embora seja difícil, para a maioria dos modelistas, realizar algum reparo em caso de falha.
Problemas ocorrem, principalmente, quando se reutiliza o AMV num segundo lay-out, num terceiro etc. O uso, a variação de temperatura, a tensão causada pela fixação na maquete — muitos fatores podem vir a interromper a alimentação.
Com um teste elétrico, verifique se a corrente passa:
Se a continuidade falhar, em uma ou várias destas conexões, é conveniente alimentar o trecho problemático, soldando um fio à lateral externa do trilho (para não embaraçar o friso das rodas).
Em tempo: — Jamais consegui soldar um fio a um trilho, sem derreter ou deformar os dormentes. [Veja uma alternativa que não exige solda]
Nos AMVs antigos, se a falha era nas agulhas (trechos B e F), era possível abrir as presilhas, passar lixa, WD-40 etc., e tornar a instalar. Calibrando bem, ficava até melhor do que antes. Fiz muito.
Nos AMVs atuais, ainda não localizei falhas. As agulhas (B e F) são fixadas de uma forma que ainda nem tentei "abrir para ver".
No meu nível de habilidade e experiência, o teste não se destina a consertar. É principalmente para não usar AMVs com defeito. Só posso deixá-los de lado.
É bom que se diga que, no material do Gilberto (SMFB), já detectamos falhas também em AMVs estrangeiros. Não é privilégio verde-amarelo.
O problema também pode aparecer depois do AMV ter sido testado e instalado. Por via das dúvidas, nunca elimine as talas de ligação dos trechos D e H.
Como se vê, qualquer falha em um dos AMVs poderá deixar sem alimentação vários trechos do AMV seguinte.
No diorama que estou construindo, todas as talas de conexão dos AMVs terão fios soldados por baixo, de forma a garantir a alimentação — pelo menos — de todos os trechos A, D, E e H.
Com isso, os problemas possíveis (futuros) ficam restritos aos trechos B, C, F e G. Quanto menos trechos sujeitos a falha no futuro, melhor.
Também desaconselho qualquer esquema elétrico que implique em isolar (retirar as talas de) ambas as pontas do trecho A, ou do trecho E.
Particularmente, prefiro que cada AMV receba 6 fios de alimentação, através de todas as 6 talas de junção a que tem direito.
Quando tiver que isolar um bloco de linha próximo a um AMV, não retire a tala entre ambos. Pelo contrário, use-a com um fio soldado, para reforçar a alimentação do AMV.
A melhor opção é serrar uma ponta de 20 mm, do trilho que vem logo após o AMV. Isso transfere o isolamento do bloco para 2 cm à frente, sem diminuir o tamanho útil do bloco.
Para evitar que a ponta serrada do trilho venha a deslizar e encostar nele — eliminando o isolamento —, preencha o corte com cola de silicone, ou Durepóxi, ou um pedaço de plástico colado no local com Super Bonder.
Ao lançar o atual AMV (ref. 4200 / 4900), a Frateschi alardeou que os contra-trilhos de metal (trilhos C e G, dobrados) iriam melhorar o contato elétrico, além de sofrerem menos desgaste do que os contra-trilhos de plástico, do antigo AMV.
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Observei que: 1 — Nos meus exemplares (AMVs), não há falha na alimentação de um trilho para outro. Também constatei que a alimentação das agulhas (B e F) não depende delas estarem encostadas nos trechos A e E. 2 — Se a roda da loco (ou qualquer roda metálica) encostar num contra-trilho do novo AMV, pode ocorrer curto-circuito. Certamente, é por isso que os contra-trilhos metálicos do atual AMV são tão curtos. Se se prolongassem mais (como no antigo AMV), o curto-circuito seria epidêmico. A solução da Frateschi foi limitá-los ao pequeno trecho onde a roda não se apoia sobre um trilho metálico (cuja polaridade seria oposta), mas sobre o coração (ou diamante) de plástico. Como qualquer um pode deduzir, restam questões e mais questões, a perder de vista. Resta muita coisa a observar, quanto a esse contra-trilho metálico do AMV 4200 / 4900 — especialmente agora, que a Consolidation surge com várias soluções técnicas diferentes das utilizadas nas 8 x 8, apresentando tantas falhas nos exemplares observados e relatados. Sem as linhas assentadas no diorama, confesso-me impossibilitado de fazer metade das experiências e observações que me ocorrem. Por exemplo, minha U-20C passa sem encostar a parte de trás das rodas, nos contra-trilhos metálicos. |
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Já com truques e redutores avulsos, as rodas encostam perfeitamente no contra-trilho metálico.
Mais: — Há um momento em que uma roda "cai no vazio", em frente à ponta do diamante. Neste momento, não só pode haver resistência mecânica, como também é certo que haverá curto circuito. — Observação, vejam bem, com truques e rodeiros avulsos.
No caso das locos 8 x 8 (tração e contato elétrico em 8 ou 12 rodas), uma falha nos trechos B, C, F e G não chega a causar problemas freqüentes. Eles aconteciam quando as locos eram do tipo 4 x 4 — tração em 4 rodas, e contato somente nas outras 4.
Aliás, era um problema do tempo em que ainda não havia sido lançada a U-20C. Daí, esse hábito de falar "4 x 4", "8 x 8" etc., pois só havia a G-12 e a G-22U.
O AMV Frateschi ainda era o antigo 4165 — com reta de 165 mm, curva de raio = 482,6 mm (19 polegadas) e ângulo de 20 graus.
Com o lançamento da motorização 8 x 8, os problemas de falha sobre os AMVs diminuíram bastante. A captação de corrente abrange um trecho de quase 13 cm. Sempre há pelo menos uma roda de cada lado, recebendo corrente.
Lançou-se o novo AMV — reta de 220 mm, raio = 850 mm, 15 graus — e não se falou em falta de contato.
O lançamento da Consolidation, com motorização concentrada no tênder — bem mais curto que uma G-12 —, fez ressurgir o problema de falta de alimentação em trechos dos AMVs, como no tempo das 4 x 4.
As rodas todas do tênder cabem num trecho sujeito a falta de alimentação — B + C, ou F + G.
As 8 x 8 apenas passaram por cima do problema — que não foi corrigido, ao ser lançado o novo AMV (FRC).
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