Kelso Médici — Centro-Oeste nº 71 (1º-Out-1992)
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Os estribos (degraus) das portas laterais e da varanda são pintados com esmalte sintético preto. Agora, sim, monte a escada, as grades da varanda e os corrimãos, conforme a Fig. 7, colando os arames de 0,3 mm com Araldite ou Super Bonder. Cole o volante do freio manual. O vagão está pronto para receber decais, verniz fosco e envelhecimento, inclusive marcas de corrosão. Tais procedimentos estão descritos no CO-16/5; no CO-18/8; no IF-43/12; na Revista Brasileira de Ferreomodelismo n° 3 (RBF-3/23); e Revista Ferroviária de 1988/Nov (RF-8811/43). Os decais são da primeira folha LAF para vagões, lançada por volta de 1985; e de uma folha de decais para vagões-tanque, cuja marca ignoro, adquirida há muito tempo na Minitec. Além do logotipo e do nome da Fepasa, as demais inscrições são:
Numerar as rodas de 1 a 8, na faixa lateral de 2,5 mm de largura, na direção dos eixos. Após o envernizamento, são colocados os vidros e as telas — estas últimas, também já com verniz fosco — nas janelas. Não sei o número da malha da tela, porém deve ser a mais "fechada" possível. Usei tela de filtro de máquina de café, porém já não lembro a marca. Adapte os truques e os engates, observando a altura correta desses últimos após a colocação dos truques. Finalmente, o sistema de freios sob o estrado. Adaptei-o do sistema de freios da gôndola ref. 2018 da Frateschi, encontrado avulso nos revendedores. A adoção de truques Phoenix dispensa o uso de lastro, uma vez que são fabricados em liga metálica, e as rodas são torneadas em latão. DiferençasA janela que não modelei (comparar modelo e protótipo; fotos no CO-69/1) é um respiro tipo veneziana, e não abre. Preferi não modelar, por falta de material, a fazer uma má adaptação. Como disse no início do artigo (CO-69/11), alguns desses cabooses foram adaptados para finalidades diversas, daí as pequenas diferenças entre um e outro. |
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Diferenças no posicionamento da escada, freio manual, grade da varanda, janelas, portas corrediças, respiros no teto da cúpula, e até na pintura. O "vizinho" do 575, ou seja, o CNB 341.576-7, por exemplo, é marrom com portas laterais lisas; enquanto o 567-8 é vermelho-óxido com "venezianas" nas portas laterais; e o 580-5 é amarelo, com pantógrafo, grade (guarda-corpo) no teto, grades nas janelas (que são mais numerosas), e seu prefixo é FNB. O Eduardo Peretto (Socorro, SP) escreveu-me dizendo que, se sua memória não falha, esses vagões eram amarelos, no tempo da Mogiana. ConclusãoEspero ter conseguido passar as informações de modo fácil e simples. Se assim foi, você já pode curtir por completo sua composição de amônia. O que disse sobre os produtos Phoenix, nesse artigo, pode parecer propaganda, mas o intuito foi de prestar informações aos colegas, já que são produtos pouco conhecidos pela maioria. Prometi à Phoenix um retorno de informações quanto ao desempenho dos truques e engates. Ainda não tive oportunidade de testá-los mas, logo que possível, procurarei passar minhas opiniões através do Centro-Oeste. Posso adiantar que são fabricados na escala correta, e com acabamento esmerado. Finalmente, gostaria de agradecer ao Sílvio, da Phoenix, pela pronta colaboração e espírito de coleguismo, para com um ferreomodelista em apuros. Meus agradecimentos ao Walter, da Coordenadoria Técnica, que me forneceu a planta e outros detalhes; e ao Sílvio Pezzoni, que me acompanhou no pátio, por ocasião das fotos — ambos da Fepasa em Sorocaba —, contribuindo para o êxito desse trabalho.
Notas
Caboose do trem de amônia da Fepasa, by Kelso
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