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Maquete de ferreomodelismo EF Pireneus-Paranã
Ponte de madeira em cavaletes
Detalhes (complicando um pouco)
Flávio R. Cavalcanti
À direita: – Cavalete com indicação das longarinas
laterais de ligação, apoiadas sobre a extremidade das traves
horizontais.
-
Em reta, cada longarina pode ser inteiriça, e até abranger
toda extensão da ponte naquele nível — embora seja preferível
dividi-las, para ficar com aparência menos regular
-
Em curva, as longarinas devem necessariamente ser divididas em peças
menores
- As diagonais laterais de ligação (em "X")
são omitidas para maior clareza
No topo, duas longarinas servirão de base de sustentação
para os dormentes da via — uma embaixo de cada trilho. Essa parte virá
somente quando a ponte já estiver instalada na maquete.
O mais simples é usar as grades (trilhos + dormentes) Frateschi
— Mas, se preferir, instale inúmeros dormentes de balsa,
com
espaçamento reduzido, e cole
os trilhos por cima
— Aproveite para instalar contra-trilhos entre os trilhos
-
Acima dos dormentes — e/ou dos lados — poderão ser instaladas
tábuas finas, afinal, é necessário um piso, para
alguém andar sobre uma estrutura tão "vazia"
-
Você pode criar pequenas "varandas" laterais salientes
— com grade de proteção, a cada 40 ou 80 mm, para inspeção
visual da estrutura.
— Essas "varandas" também servirão como ponto
de fuga para o pedestre, durante a passagem de um trem
À esquerda: – Visão em perspectiva de um conjunto de apenas
6 cavaletes — sem as uniões laterais em "X", para não
confundir ainda mais.
Observe como o conjunto tende a ser cada vez mais sólido, à
medida em que os elementos vão sendo adicionados e colados.
Note, também, a necessidade de aproximar os dormentes — e/ou cobri-los
com tábuas (passadiços) — para que alguém possa andar,
ou simplesmente permanecer em pé sobre a estrutura.
Da mesma forma, é impossível alguém permanecer sobre
ela, durante a passagem de um trem — a menos que haja varandas estendidas
para o lado, nas quais um pedestre possa se refugiar no momento certo.
Tais varandas, projetando-se para um ou outro lado da via, na realidade
eram indispensáveis para a inspeção visual da estrutura.

Estrutura relativamente pequena, na antiga maquete da Arte & Modelismo,
do Ariel Schneider.
Observe a presença de gradis — inclusive, ao que parece, uma varanda
lateral no centro do viaduto — e ausência de reforços em "X"
unindo os cavaletes.
Ariel, por sinal, foi quem chamou atenção para a correta designação
desse tipo de estrutura ("ponte em cavaletes") — pois até então,
seguíamos a designação utilizada pela Frateschi ("ponte
de madeira em treliça"), e que não era exata
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