Flavio R. Cavalcanti, 5 Nov. 2009O tipo mais simples de suporte e espaçamento da espiral de trilhos são os velhos "tocos" de tamanho padronizado e/ou crescente — úteis para 1 ou 2 voltas sobre uma maquete predominantemente plana. Neste caso, também é mais simples fazer um morro tipo "chapéu" (retirável) do que abrir na estrutura da maquete um buraco de acesso inferior para manutenção e socorro.
Uma forma simples de confeccionar uma série de ripas com entalhes regularmente espaçados é fazer os entalhes numa tábua larga — e depois serrá-la em várias tiras, como na figura abaixo.
Se tiver pouca habilidade ou confiança para esse entalhe de precisão, ou achar mais simples obter ripas já cortadas e aparelhadas, poderá fazer o caminho inverso — cortar espaçadores e colá-los (com reforço de parafusos) às ripas lisas. Uma forma de padronizar o trabalho é prender todas as ripas lisas lado a lado, alinhando-as pelo topo. Corte os espaçadores, cole-os para formar a primeira fileira; em seguida fixe na transversal uma ripa equivalente ao "entalhe" que será deixado vazio; cole a segunda fileira de espaçadores; e assim por diante. Considerando um espaçamento de 105 mm entre os níveis da espiral (base-a-base), subtraia desse total 20 mm para o encaixe das bases de madeira dos trilhos. O gabarito "E", entre duas bases, será de 85 mm. Uma simplificação é deixar mesmo as ripas lisas, e apenas perfurá-las a intervalos regulares (105 mm, neste exemplo) para aparafusar lateralmente as bases de madeira da espiral de trilhos, como fez Ed Juaire, na Atlantic New England Model RR:
Um terceiro tipo de suporte e espaçamento são longas barras metálicas rosqueadas, atravessando as laterais das bases da espiral de trilhos. Neste caso, é preciso prever espaço (largura) nas bases, para que a furação não fique muito perto da beirada, nem as barras muito perto dos trilhos, interferindo com o gabarito lateral dos trens na curva.
O processo de montagem passar as barras, espira por espira, inserindo arruelas e roscas, girando milhares de vezes cada peça talvez possa ser bastante simplificado, se for feito apenas duas vezes: embaixo da primeira volta inferior, e no topo da última volta superior. Como? Cortando uma série de tubos metálicos no tamanho exato do espaçamento que se deseja manter, por padrão, entre cada volta da espiral. Esses tubos espaçadores podem ser inseridos com toda facilidade, à medida em que as barras vão sendo passadas por cada espira, pois não precisam ser atarrachados milhares de voltas. Dessa forma, talvez bastasse ajustar o gradiente da primeira volta, por meio das roscas e arruelas, e o ajuste seja reproduzido nas voltas seguintes pelos tubos espaçadores. Ao fixar as roscas sobre a última volta de cima, o conjunto torna-se firme. Desde que os tubos tenham diâmetro interno um pouco maior do que as roscas, será fácil distribuir algumas aqui e ali, para maior garantia de solidez do conjunto. Para evitar afundamento no contato direto dos tubos com a madeira, as arruelas poderão ser mais largas. Neste caso, será prudente assegurar um estoque seguro de arruelas com espessura absolutamente padronizadas, e descontar 2 delas na altura padrão dos tubos espaçadores. Ok, ok, eu não testei. Alguém se habilita? (FRC) |
|
Espiral de trilhos para maquete em vários níveis
|
|
Passagens e calendário do trem turístico Ouro Preto - Mariana | Percurso - 20 Dez. 2015 Passagens e descontos do Trem do Corcovado | Onde comprar - 12 Dez. 2015 EF Campos do Jordão | Horários | Hospedagem - 15 Jul. 2015 |
Estação de Cachoeiro de Itapemirim | Pátio ferroviário (1994) - 28 Fev. 2016 Caboose, vagões de amônia e locomotivas da SR7 em Alagoinhas (1991) - 25 Fev. 2016 U23C modificadas para U23CA e U23CE (Numeração e variações) - 17 Fev. 2016 |
Ferrovias | Mapas | Estações | Locomotivas | Diesel | Vapor | Elétricas | Carros | Vagões | Trilhos Urbanos | Turismo | Ferreomodelismo | Maquetes ferroviárias | História do hobby | Iniciantes | Ferreosfera | Livros | Documentação | Links | Atualizações | Byteria | Mboabas | Brasília | Home |