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Maquetes de ferreomodelismo
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A última vez que escrevi ao CO foi para encomendar todos os números disponíveis da coleção. Esse material tem sido minha leitura de cabeceira, desde que o recebi.
Na época, eu morava em apartamento e tinha uma maquete de 2,1 x 1,2 metros, com 2 linhas independentes, sendo um oval externo e um "8" interno — qualquer semelhança com algum traçado do Manual da Frateschi não é mera coincidência.
Agora, morando em casa térrea, tenho mais espaço e pretendo construir outra mini-ferrovia, em "L", com 1,2 m de largura, 2,7 m numa extensão e 2,5 m na outra extensão.
Estou quebrando a cabeça há 3 meses e ainda não decidi. Minha preferência é pela linha dupla, com rebaixo em um dos lados do "L", para testar minha paciência construindo uma ponte de madeira em treliça, a partir das dicas do DC-1. Ainda está só na cabeça. Pode ser que adapte o circuito oval mais completo do Manual Frateschi, ou opte pelo formato em "L" (Adalberto Manholeti).
Há 2 aspectos a considerar : (A) O acesso a todos os pontos da maquete, para construção e posterior manutenção; e (B) O melhor aproveitamento do espaço comprometido — maior do que a "mesa".
A experiência recomenda não fazer maquetes com mais de 80 cm de profundidade (largura), a menos que haja acesso por trás, ou em seu interior. Mesmo o acesso interior — um buraco no meio da maquete — já é terrivelmente chato, se você tiver que se abaixar para chegar lá.
A dificuldade para evitar essa largura é que um circuito circular — o popular "oval" — precisa de um "retorno" (curva de 180°), para melhor circulação dos trens nos 2 sentidos. Há várias alternativas ver Figuras 5 a 7 (acima).
(1) O formato de "ilha", com acesso por todos os lados da maquete (Fig. 5), desperdiçando 40 ou 60 cm do cômodo em todas as direções, ao redor da mini-ferrovia. Você andará muitos quilômetros, ao redor desse "L", esbarrando frequentemente nas quinas na maquete. Será melhor "arredondá-las"
Outro inconveniente, é que o olhar abrange tudo num golpe, dando a impressão de maquete pequena.
(2) O formato "Telefone", estreito no centro (Fig. 2). A dificuldade de acesso só ocorre nas cabeceiras, onde deve ser deixado espaço para acesso lateral.
Um modo de "afinar" a parte central do circuito é a passagem da linha da frente para trás, em plano elevado (Fig. 2).

(3) O traçado "Ida e Volta", semelhante a uma ferrovia real, podendo cada ponta dispor de girador, triângulo ou laço de reversão, para a loco a vapor inverter sua frente — ou simples desvios para a loco diesel-elétrica se posicionar na outra ponta da composição, sem inverter a frente.
No exemplo da Fig. 4, o traçado ida-e-volta pouco difere do "oval" em telefone. Sua melhor aplicação é em maquetes extensas, ao longo das paredes, rodeando colunas etc.
Note que o formato "Telefone" (Fig. 2, 3 e 4) resolve o problema do acesso, mas não aproveita muito bem o espaço ao redor — comparado ao "L em Ilha" (Fig. 5), só economiza o corredor junto à parede.
O traçado ao longo das paredes pode fechar ou não o circuito. Em suma, poderá ser um "oval" ao redor do cômodo — ou um "oval" em forma de um longo "telefone" — ou um traçado de ida-e-volta (ponto-a-ponto, ponto-a-laço etc.).

A grande vantagem do traçado ao longo das paredes é que o olhar precisa "viajar" 360°, para perceber todas as "regiões" percorridas pela ferrovia, uma de cada vez. Isso pode ser feito até mesmo num cômodo de 1,85 x 2,20 metros — pouco maior que uma folha de compensado —, como no projeto da VF Santa Rita do Despejo (CT-3/7).
Aliás, não precisa ocupar o cômodo todo — nem acompanhar todas as paredes. O princípio que o torna interessante é liberar o "miolo", de difícil aproveitamento e acesso.
Ocupando a área externa, ganha-se um espaço muito melhor, onde as linhas e pátios atingem maior extensão e liberdade, sem alargar demais a "mesa". O acesso é fácil.
Ficando no centro, o modelista também economiza muitos quilômetros de caminhada em zig-zag, que faria ao redor de um "L em ilha".
Nas Fig. 5 e 6 (no alto), note que a maquete só se expande para os "corredores" junto à parede. O acesso ao redor das cabeceiras fica liberado. Também há menos ângulos para se esbarrar e machucar (FRC).
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