Para uma história do ferreomodelismo
Centro-Oeste nº 72
1º de Novembro de 1992

Flavio R. Cavalcanti - 28 Set. 2015

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Ferreomodelismo

• História das bitolas no ferreomodelismo (Joaquim Wokal)
• Como focar modelos em HO? (FRC)
• Guia do hobby na Argentina (Guntram Hereth)

Ferreomodelo

• Coloque sua RDC na escala correta (Marcelo Lordeiro)
• Modificações em modelos a vapor (I) (José Flávio Simoni)
• O hopper fechado de Marcos Bertossi (Foto: Bio Zenha)

Pátios & Fotos

• Vagão de uréia FQC Nitrofértil (Foto: Abifer)

Protótipo

• Codificação dos vagões no Brasil (FRC)
• O que são vagões graneleiros (FRC)
• Locomotivas da Fepasa em 92/Mar (Relação da Fepasa)

Quadro de Avisos

Porto Novo - Segundo o Farias, da oficina de Porto Novo (Além Paraíba, MG), onde estive em 92/Mar, as locomotivas a vapor estão espalhadas.

A 327 está lá em Porto Novo, sendo desmontada para uma revisão geral.

A 1424 está em Miguel Pereira, RJ, onde há um núcleo histórico.

A 1170 foi para Campos, RJ, onde está ao tempo. O Edmar, eng° responsável de Porto Novo, esteve em Campos e passou um esculacho no pessoal de lá.

A locomotiva n° 1170 é da oficina de Valença, RJ, e trafegava por Vassouras, junto com a 1194 e outras (Hugo Caramuru, Juiz de Fora, MG).

Bom Jesus - Desde Set/05, os trens da EF Vale do Bom Jesus - Estado de São Paulo - estão fazendo o percurso completo, de Pedregulho a Rifaina, com paradas nas estações de Chapadão e Igaçaba.

São 2 horários, com partidas de Pedregulho pela manhã e à tarde, nos sábados, domingos e feriados. O trajeto é feito em 1h 30 minutos.

Rifaina é uma cidade turística, lazer dos habitantes da região (ao norte de Franca, divisa com Minas Gerais). Sua estação tem uma bem montada lanchonete, que serve refeições completas.

A linha corta uma região muito bela, principalmente depois da estação do Chapadão. A ferrovia continua sendo administrada pelo ex-maquinista da EF Oeste de Minas, Benito Mussolini Grassi (Eduardo Peretto, Socorro, SP).

Melhorias - Estive em São José dos Campos, SP, e pude conferir na estação os melhoramentos indicados pelo Kelso no CO-71/3, inclusive os painéis fotográficos dispostos no saguão de entrada, com flagrantes históricos da saudosa Central do Brasil, em preto & branco (José E. Buzelin, BH/MG).

Atraso - Para melhorar os trens de passageiros, a Fepasa está entrevistando os usuários de longo percurso. Como era de se esperar, as maiores reclamações são sobre os atrasos, principalmente nos "expressos" (Evaldo Alves, Jaú, SP).

São Diogo - Interessante detalhe me chama a atenção no projeto do Luiz Sérgio de Souza (CO-71/8): - O pátio "São Diogo", última fase prevista de expansão, para estacionar sua composição do Santa Cruz.

Para quem não conhece, São Diogo é um depósito próximo à estação D. Pedro II (Rio, RJ), onde ficam locados os carros de formação dos trens Santa Cruz e Vera Cruz, além das automotrizes e, vez por outra, a RS-1 n° 3112, de 1945, com a clássica pintura 2ª fase da Central do Brasil (azul e amarelo).

Portanto, cabe reconhecer a homenagem do colega, em sua maquete, a esse depósito cuja história se confunde com a própria EF Central do Brasil, desde o tempo áureo das locomotivas a vapor - abrigadas ali em belíssima rotunda, há muito demolida (José E. Buzelin, BH/MG).

Consolidation - Na planta, a Consolidation n° 700 da EFCB pode não parecer muito maior que a n° 557. Mas era visivelmente maior. A montagem da classe 700 era alta, com uns 80 cm entre o topo das rodas e a caldeira.

A caldeira da 700 era de maior diâmetro, e mais longa. A fornalha era mais larga e mais comprida. Idem, quanto ao tênder.

As irmãs da 557, quando puxavam trens de gado de Belo Horizonte a Lafaiete, nunca passaram (pelo que vi há quase 50 anos) de 14 gaiolas por composição. Já as 700, rebocavam 20 gaiolas, e com muito mais facilidade e aceleração.

As locomotivas da classe da 557 eram de montagem baixa. A impressão visual, entre as duas, era realmente discrepante (Délio Araújo, Goiânia, GO).

Album - Na revista Trains (Kalmbach), 92/Ago, a Ron Books oferece os volumes 1 a 3 do Brazilian Steam Album, a US$ 13,50 cada. O porte é de US$ 3 por livro encomendado, e pode-se comprar através de cartões de crédito internacionais.

É uma boa pedida, pois os livros são ilustrados com as excelentes fotos de Carlheinz Hahmann. É lamentável que nenhuma editora brasileira tenha se interessado em traduzir e publicar aqui esses livros (Alexandre Santurian, Salvador, BA).

Cruzeiro - A automotriz Bandeirante será reformada e fará o transporte turístico entre Cruzeiro, SP, e São Lourenço, MG.

A Mikado n° 505 está recebendo um trato na parte externa. Está sendo pintada e, pelo que parece, será uma das próximas a funcionar. Esse trabalho está sendo feito pelo Américo, associado da ABPF em Sorocaba (Eduardo Peretto, Socorro, SP).

Onde estão - Anexo fotos de uma Mikado 2-8-2 Jung, muito linda, que foi de Tubarão (SC) para o Rio Grande do Sul, para "correr" na Ferrovia da Uva, de Bento Gonçalves (pelo menos, é o que me disseram); e de uma Mikado 2-8-2 Alco que lá já trabalha - ambas, n° 4 e n° 156, encontradas em Diretor Pestana; foto de uma Mikado 2-8-2 Alco-Montreal da VFRGS ao lado do edifício da SR-6; e uma Mikado 2-8-2 Baldwin adaptada para queimar óleo cru, abandonada ao lado do depósito das diesel; além de uma manobreira 0-6-0-T nas oficinas do porto de Rio Grande, RS, reformada para o museu do porto (José Flávio do Val Simoni, Mogi-Guaçu, SP).

Cegonha - Li no CO-69/21 que a RFFSA estaria projetando vagões para o transporte de carros. No entanto, uns 13 anos atrás, eu costumava ver esse tipo de composição passando em direção ao porto. Gostaria de saber o que houve com aqueles vagões (Nilson Oliveira, Rio, RJ).

Elétrica - A locomotiva n° 2010 da Fepasa - elétrica GE 1-C+C-1 -, ex-Sorocabana, foi reformada e está trabalhando sediada em Mairinque, SP (Emerson Santos, SP/SP).

Trenes - Para meu espanto, quando voltei do Brasil, os trens argentinos de passageiros (CO-70/23) haviam voltado a andar, e assim seguem. O interesse pelo assunto, por aqui, é "tão grande", que até agora ninguém soube me explicar, com certeza e clareza, que arranjo foi feito... (Marcos Ahorn, Cordoba, Argentina).

Sibéria - Na reportagem sobre o trem Pequim-Moscou (CO-71/18), aparece a substituição dos truques na fronteira entre a China e a antiga URSS, pois as bitolas são diferentes (César Arruda, Lorena, SP).

Villares - Gostaria de saber se a Fepasa e a Rede possuem alguma locomotiva Villares (Evaldo Alves, Jaú, SP).

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