Para uma história do ferreomodelismo
Centro-Oeste nº 73
1º de Dezembro de 1992

Flavio R. Cavalcanti - 29 Set. 2015

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Ferreomodelismo

• Lionel, paixão antiga (Maurício Tecles)
• Um plastimodelo Revell de locomotiva a vapor (Marcos Ahorn)

Maquetismo

• Sinal pisca-pisca com controle de tempo (Eliezer Magliano)

Protótipo

• As English Electric da EFSJ (Márcio Hipólito)

Vitrine

• Os carros de madeira da Leopoldina

Quadro de Avisos

Convite - A troca de fotos e informações sobre localização e estado de locomotivas, vagões e outros itens do nosso patrimônio histórico ferroviário - é um dos objetivos do Sérgio Pinho, que propõe formar uma rede de correspondentes em todos os Estados.

Procura-se - Estou procurando, para minha coleção de fotos, uma G12 A1A, que acho que ainda deva existir no Rio Grande do Sul, na ativa. Eu compro ou troco por outras fotos.

Possuo plantas da Alco RSD4/5, que o Emerson procura (Carlos Missaglia, Mogi Mirim, SP).

Fotos - Sérgio Mártyre lançou catálogo de fotos P/B com 32 locomotivas de 1876 a 1952, do arquivo de Patrick Dollinger, na exposição comemorativa dos 15 anos da ABPF, na sede nacional, Pari, SP/SP (Luiz Octávio, ABPF-RJ).

Vídeo - O Frederico já está investindo na área de vídeo, e recebeu do Lupatelli a fita "Ferrovias do Brasil n° 1", da TransTV, sobre a história da EF Campos do Jordão, SP, com 90 minutos dos mais belos trechos ferroviários.

A fita n° 2 é sobre as vaporosas de São João del Rey, MG, mas não pude assistir, pois o único exemplar que chegou, saiu no mesmo dia (Luiz Sérgio de Souza, Rio, RJ).

Mauá - Finalmente, muito bem reformado nas oficinas da Light, o auto-de-linha foi colocado sobre os trilhos da CBTU / Triagem. Em breve, será levado para a EF Mauá, onde se fará pequena festa, com os 800 metros de linha já prontos (Luiz Octávio, ABPF-RJ).

Pesquisas - Desejo estabelecer contato com todos os que disponham de informações sobre as EF Vitória a Minas, Great Western, Rede Ferroviária do Nordeste, RMV e as ferrovias que compuseram a RMV, para o desenvolvimento de pesquisas a que tenho me dedicado (Mauro César Zafino, Belo Horizonte, MG).

Húngaros - Anexo recorte da Veja de 90/Dez/26 (matéria paga) sobre o "metrô" de Teresina, PI, usando os carros Ganz-Mauag fabricados na Hungria.

Originalmente, eram 12 composições: - 6 de bitola 1,60 m para a atual SR-3 (Central); e 6 de bitola métrica para a atual SR-6 (Rio Grande do Sul). Segundo o ministro dos Transportes da época, Mário Andreazza, com elas estava resolvido o problema do transporte de passageiros Rio-SP.

As litorinas Budd (RDCs) substituíram o "Trem Húngaro" Rio-SP em 1977, pois ele não agüentava a subida de Japeri a Barra do Piraí, RJ. Só funcionaram bem no Sul. As composições de Teresina, na Veja, eram da SR-6 (Joel G. Pires, SP/SP).

Caravelas - Ouvi Milton Nascimento cantando a música "Ponta da Areia", que é a visão de um ex-maquinista sobre a extinção da EF Bahia e Minas, em 1966, com uma lei especialmente feita para isso: - Ferrovia ou ramal deficitário com menos de 600 km será extinto etc.

A EF Bahia e Minas tinha 571 km, de Ponta da Areia (Caravelas, BA) a Araçuaí, MG. Quem sabe mais sobre isso? (Joel G. Pires, SP/SP).

TF - Sobre a descontinuidade do excelente Trem de Ferro (CO-71/3), informamos que foi motivada exclusivamente por dificuldades financeiras, sem política.

Entretanto, nosso diretor-tesoureiro Jacintho Villela e eu, tentamos sem sucesso a sua reativação junto com a Rede, em harmonia com o Preserfe.

Em breve, se publicará jornal ABPF nacional, falando sobre nossos trabalhos e objetivos em todas as regionais (Luiz Octávio, ABPF-RJ).

Francesa - No final de Outubro, esteve em Pres. Altino (Osasco, SP) a "francesa" n° 2201, para tornear os rodeiros. O torneamento é por razão das covas nas rodas mas, nesta locomotiva, parecia que tinha era roda nas covas. Também vieram algumas GE elétricas B-B da série 2100, ex-Sorocabana.

Por que rodar até 100 km, rebocadas, para passar pelo torneio das rodas? É que, nesse torno, as rodas não precisam ser desmontadas. A locomotiva entra e, em alguns minutos, já está pronta. Dizem por aqui que, no Brasil, só existem 2 tornos desse tipo: - Este; e um outro nas oficinas da Cia. Vale do Rio Doce (CVRD).

Foram reformadas (pintura) as locomotivas n° 2010, GE, rodagem 1-C+C-1; n° 2057, Westinghouse 1-C+C-1; e as n° 3701 / 05 / 16, Lew, B-B - todas da ex-Sorocabana - entre outras, que às vezes cruzo no trecho e, pela velocidade, não consigo ler a numeração (Emerson Santos, SP/SP).

Cabooses - Quem vem pela ponte, de Niterói para o Rio, observe o pátio de Arará, à direita, entre o cemitério do Caju e a ponte. Lá eu pude localizar pelo menos 3 cabooses, aparentemente novos. São cabooses curtos, e creio que são utilizados nos trens de containers que operam semanalmente entre o Rio e Santos, operados por uma empresa privada em convênio com a RFFSA (Marco A. S. Freire, Rio, RJ).

Mogiana - Realmente, os cabooses da Mogiana eram azuis, com uma faixa amarela pouco maior que as janelas (Joel G. Pires, SP/SP).

Cruzamento - Numa conversa rápida - o Celso Frateschi estava com sua maquete no Ribeirão Shopping -, ele explicou que não fabrica cruzamentos porque segue a linha nacional, e aqui não há cruzamentos. Informo que no pátio de manobras do porto do Rio de Janeiro, Av. Rodrigues Alves, podemos localizar um cruzamento (Marco A. S. Freire, Rio, RJ).

Duplex - Por que alguns trens curtos utilizam tração duplex ou triplex? Fiz uma viagem até Araguari e o trem, com apenas 4 carros, utilizou duas U-20C (Evaldo Alves, Jaú, SP).

Locomotivas - Gostaria de conhecer as locomotivas GL-8 e RSD-8 da Fepasa, e suas características (Evaldo Alves, Jaú, SP).

ABNT - Foi adiado para 93/Abr o III Encontro Nacional de Sinalização, promovido pela RFFSA e o Comitê Brasileiro de Equipamento e Material Ferroviário da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

Last Train - Encontrei numa locadora o filme "O Trem" (The Last Train), ambientado na França, II Grande Guerra, com Burt Lancaster e Jeanne Moreau. Ferroviários franceses tentam impedir trem levando obras de arte do Louvre para a Alemanha, após o dia D.

Não confundir com "O Último Trem" (Le Train), de 1973, com Romi Schneider, drama (não muito) erótico, também na II Guerra. No Brasil, inverteram os títulos.

O primeiro é melhor, em matéria de trens, com a famosa "Fleche d'Or". Em ambos, vaporosas andam sob catenárias... Já vi isso em centenas de filmes (Joel G. Pires, SP/SP).

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